Ser correspondente nas maiores capitais do mundo. Trabalhar na TV Globo. Ter uma reportagem no Fantástico. Essa até poderia ser uma lista de desejos para qualquer estudante de jornalismo ou profissional da área. Mas, para a repórter Sônia Bridi, esse é o resultado de exercer a paixão diária pela profissão. Em um bate-papo com a equipe da NSC, a catarinense revelou um pouco mais do que está por trás destas experiências, além de defender a importância do jornalismo, seja local, estadual, nacional ou internacional.
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“No fundo, no fundo, um correspondente é só um repórter com um endereço internacional”, disse Sônia ao ser questionada sobre o que sentia ao ser tão admirada pela sua trajetória. E, para ela, é justamente essa paixão pela reportagem, pelas histórias e pelas pessoas que deve mover os jornalistas. Durante a entrevista, ela ainda revelou que tem cada vez mais voltado esse seu coração apaixonado pela profissão para o jornalismo local.
Jornalismo local que dá credibilidade para toda a imprensa
Para Sônia, é o jornalismo local que acaba dando credibilidade para toda a imprensa. Isto porque, jornalistas locais são aqueles que estão mais próximos dos leitores, dos ouvintes, dos telespectadores. São estes repórteres os responsáveis por fiscalizar de perto os problemas cotidianos dos cidadãos. Assim, é como se cada jornalista acabasse sendo parceiro de cada morador de uma cidade. Seja para celebrar bons momentos e realizações ou para cobrar mudanças e novas atitudes.
Parceria para enfrentar as pautas e a vida
Falando em parceria, o bate-papo com os jornalistas da NSC também teve a presença do repórter cinematográfico Paulo Zero. Além de dividir as produções profissionais, Sônia e Paulo são parceiros de vida. Quem olha o casal de fora pode até entender um pouco dessa conexão que dura mais de duas décadas. Admiradora das palavras e mais expansiva, Sônia dá voz e interpretação aos registros deslumbrantes de Paulo. E mais calado e contemplativo, Paulo é o responsável por traduzir em imagens as apurações de Sônia sobre o mundo.
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O sucesso dessa troca por tanto tempo fica mais evidente quando Paulo é questionado sobre quem cansa mais durante a produção das reportagens. Para ele, nem um, nem outro. É o equilíbrio entre as etapas que o cinegrafista quis ressaltar. “Acho que canso mais um pouquinho no começo, porque quando se ela fica parada, eu acabo que preciso me movimentar. Mas, depois, é ela que fica cansada escrevendo e eu não, eu já fiz a minha parte”, disse.
Veja a entevista de Sônia Bridi e Paulo Zero
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