9 e 10 de junho de 2013:
“Caras e bocas” todos nós temos, feias ou bonitas, meigas ou do diabo, tristes ou alegres, mas é o coração que conta. Não sou um voyeur – aquele que espia pelo buraco da fechadura cenas íntimas dos outros. Não olho pelas frestas ou por baixo dos panos. Espio diretamente através dos meus próprios olhos. Ensinei o meu olhar a fazer curvas.
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Vejo em 360º enfim o mundo que me cerca ou o mundo em que estou. Olhar os outros é ver a si próprio. Sem comparar, nem medir, você é ele e vice-versa. Somos todos espelhos de nós mesmos. Às vezes, comoventes, outras vezes engraçados, curiosos, estranhos, trágicos e até mesmo humanos. Vão aí algumas fotos desta rica fauna. Tenho certeza que neste momento tem outros nos espiando.
Garganta, desbocado e boca grande também tenho. Nem por isso sou do mal.
Este não deu para salvar, não esconde nada, tentei, mas é doidinho, doidinho.
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Este cara tem pinta de ser o “bandido do filme”, mas está apaixonado e preocupado com a linda morena, pois é ela a bandida do filme.
Esta meiga moça enrola a língua e dá nó na frase. Não passa confiança.
A invejosa ficou espantada com a cabeça primaveril da amiga.