Um laboratório “sem cara de laboratório”. Esse foi o pedido ao designer de interiores Johnny Thomsen para nortear a repaginação deste espaço de 90 metros quadrados, no bairro Moinhos de Vento, na Capital.
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Finalizado este ano, o projeto de interiores subverte a aplicação do elemento arquitetônico criado para impedir a entrada direta do sol em fachadas, sem diminuir a ventilação: o brise, do francês brise-soleil. Neste trabalho, o profissional aplica esse elemento vazado de duas formas: estética, na área de atendimento, e funcional, para resguardar a entrada dos banheiros e demarcar a cafeteria.
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– Quis separar os ambientes, por isso, usei soluções que, além de dividir visualmente, também fossem bonitas arquitetonicamente, unindo o útil ao agradável – diz o profissional.

Como é um laboratório, tons claros são essenciais para dar sensação de assepsia. Por isso, o porcelanato branco preexistente do piso, em boas condições, foi mantido. O azul klein (designação da tonalidade que o artista Yves Klein criou e patenteou) original da logomarca determinou o toque de cor usado pontualmente – numa pilastra, nos números das mesas e nos painéis de fórmica líquida – aqui a cor surge mais fechada, quase um azul-petróleo.
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– Para os brises, feitos em MDF com lâmina de madeira, optei pelo tom amêndoa, de madeira média, que casa bem com o branco e o azul – finaliza Thomsen.