Soldado declarado de Nicolás Maduro, o ex-astro do futebol argentino Diego Maradona participou do último dia de campanha do presidente venezuelano, nesta quinta-feira, antes da eleição de domingo que pode estender seu mandato até 2025.
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Campeão da Copa do Mundo com a Argentina em 1986, Maradona acompanhou o evento no palco, diante de milhares de chavistas na Avenida Bolívar.
“El Pibe” de Ouro ficou ao lado de Maduro durante seu discurso. O presidente garantiu ter derrotado o boicote dos Estados Unidos e a oposição contras os comícios, prometendo resolver a grave crise econômica.
Maradona foi bastante efusivo e dançou a música de campanha de Maduro, um “reggaeton” que soou incansavelmente desde o início da campanha, em 23 de abril.
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A empresa ‘Datanálisis’ indica empate técnico entre Maduro e o opositor dissidente do chavismo, Henri Falcón. Outros institutos de pesquisa, como Delphos e Hinterlaces, colocam o atual presidente como favorito, apesar dos 75% de impopularidade por conta da crise.
O ex-jogador Maradona se declarou um “soldado” do presidente venezuelano, a quem já pediu várias vezes para que não “afrouxe” diante de seus adversários.
“Somos soldados de Nicolás”, afirmou o argentino no final de 2017, durante partida de futebol com Maduro. Maradona parabenizou o governante por ter sobrevivido a quatro meses de protestos que tentavam tirá-lo do poder, com saldo de 125 mortes.
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Maradona manteve amizade próxima com o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, falecido em 2013, assim como o líder da revolução cubana, Fidel Castro, morto em 2016.
* AFP