Um soldado israelense condenado pela morte de um palestino que estava ferido se apresentou nesta quarta-feira à base militar de Tzrifin, perto de Rishon LeZion (centro), para cumprir a pena de 18 meses de prisão.

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A prisão de Elor Azaria é o novo capítulo de um caso que dividiu profundamente os israelenses durante mais de um ano.

Membro de uma unidade paramédica, Azaria foi filmado em 24 de março de 2016 por um ativista palestino quando atirou contra a cabeça de Abdel Fatah Al Sharif em Hebron, na Cisjordânia ocupada.

O palestino acabara de atacar soldados com uma faca. Ferido a tiros, estava no chão, ao que tudo indica sem capacidade de provocar novos danos. O vídeo viralizou nas redes sociais.

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Após um processo com grande cobertura da imprensa, que revelou as profundas divisões entre a opinião pública israelense, um tribunal de apelação militar confirmou em 30 de julho uma sentença de primeira instância condenando Elor Azaria a 18 meses de prisão por homicídio doloso.

Em um contexto de violência persistente, o processo mostrou a divisão entre os israelenses que defendem o respeito aos valores morais por parte do exército e os partidários de um apoio incondicional aos soldados que enfrentam os ataques palestinos.

jod-lal/tp/bc.zm/fp

* AFP