Um soldado israelense acusado de matar um palestino ferido na Cisjordânia ocupada foi indiciado nesta segunda-feira por homicídio pela justiça militar e não pelo crime mais grave de assassinato.
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O soldado franco-israelense de 19 anos foi acusado por ter infringido em 24 de março em Hebron as normas de tiros e por abrir fogo “sem justificativa operacional quando o terrorista estava ferido no chão e não representava nenhum perigo”, segundo a acusação, a qual a AFP teve acesso.
A polêmica explodiu depois da divulgação de um vídeo filmado secretamente por um palestino voluntário do grupo de defesa dos direitos humanos B’Tselem.
O vídeo mostrava o agressor palestino de 21 anos no chão e inconsciente, depois de supostamente ter esfaqueado um soldado israelense um pouco antes. O jovem palestino havia sido atingido por um tiro durante o ataque.
Enquanto as ambulâncias se aproximavam do palestino, o soldado israelense atirou contra a cabeça de Abdul Fatah al-Sharif, que morreu na hora.
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* AFP