Sogro do prefeito de São João Batista liga para a esposa após ser resgatado de sequestro
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— Como estão as crianças? — perguntou Gonçalves para a esposa.
Na imagem divulgada pela Polícia Civil, é possível ver que o cativeiro onde ele estava era uma casa. Gonçalves ficou no quarto, onde havia duas camas, três cadeiras e um ventilador. A janela do local estava fechada.
O Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) da Polícia Civil do Paraná ajudou no resgate. A ação ocorreu no cativeiro onde ele estava rendido. Pelo Facebook, o prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido, comemorou o resgate.
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“Presente de Natal!!!! Informo à todos que meu sogro João José Gonçalves foi encontrado com vida. Estava em cativeiro no Paraná. Dois bandidos foram presos. A Polícia está trazendo ele para sua casa. Agradecemos muito a DEUS! Agradecemos à todos pelas orações. Agradecemos às Polícias Civil e Militar pelo empenho. Em especial à Divisão Anti Sequestro da Deic. Esse foi o melhor presente de Natal da nossa família. MUITO OBRIGADO!!!!!!”
Empresário foi levado em 10 de dezembro
O início do sequestro ocorreu na tarde de 10 de dezembro. Por volta de 16h20min, criminosos entraram na casa do empresário aposentado João José Gonçalves, 75 anos, em São João Batista, e o levaram como refém sem roubar nada. Os bandidos estavam num Gol quando chegaram na residência no bairro Cardoso e disparam em alta velocidade.
A família tem loja na cidade, polo calçadista de SC. O sogro do político estava com a mulher quando foi sequestrado. A Polícia Militar foi avisada, fez buscas na região inclusive com o helicóptero Águia, mas não localizou os criminosos nem a vítima. O Gol foi abandonado no mesmo dia a cinco quilômetros da casa. A polícia local começou a falar em sequestro e policiais de Brusque e da Deic, na Capital, foram acionados.
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Nestes 15 dias de sequestro, os bandidos fizeram contato por telefone com a família do empresário. Nas ligações, eles pediram dinheiro para libertar o sogro do prefeito. O valor pedido foi de R$ 8 milhões.
O Diário Catarinense monitora o sequestro de João José desde o primeiro dia. Seguindo o Código de Conduta e o Guia de Ética e Autoregulamentação Jornalística do Grupo RBS, não divulgou informações porque considera que a publicidade em torno de casos como esse agrava a situação da vítima.
Colaborou Ânderson Silva

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