Um socorrista do Samu foi preso na terça-feira em Navegantes por porte ilegal de arma. Segundo a polícia, o revólver, calibre 38, foi encontrado no bolso do uniforme de Marcelo Jubran Machado da Motta, 42 anos. Ele teria admitido que mantinha a arma em seu armário pessoal na sede do Samu.

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Segundo o advogado de Motta, Marcos Vinícius Marins de Oliveira, o socorrista recebeu relaxamento de prisão na noite desta quarta-feira, quando saiu do Presídio da Canhanduba, em Itajaí, em liberdade provisória.

De acordo com o delegado Daniel Weber, Motta possui o registro do revólver, mas não tem autorização para porte de arma. A Polícia Militar havia recebido denúncias de que ele estaria armado, e teria abordado o socorrista no Bairro Machados.

– Foi uma prisão em flagrante. Com o registro, ele não poderia tirar o revólver de casa. Mas ele alega que deixava a arma no trabalho – afirma o delegado, que não estabeleceu fiança para o crime, considerado de menor potencial ofensivo, em razão das circunstâncias em que ocorreu a prisão.

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Durante o interrogatório, Motta teria afirmado que vinha sendo ameaçado, e que este teria sido o motivo para que levasse a arma para o trabalho. O Sol Diário procurou a direção regional do Samu no final da tarde de terça, mas ninguém foi localizado.

Contraponto

O que diz Marcelo Jubran Machado da Motta

O advogado de Marcelo Jubran Machado da Motta, Marcos Vinícius Marins de Oliveira, negou que o revólver tenha sido retirado da base do Samu. Segundo ele, Motta teria sido detido quando voltava de um atendimento. Segundo o advogado, o socorrista afirmou que estaria sofrendo ameaças de morte em função de denúncias que fez, envolvendo supostos desvios de verba.