A revista Forbes divulgou o ranking dos brasileiros bilionários de 2024, que inclui o brasileiro mais rico da história: Eduardo Saverin, sócio de Mark Zuckerberg desde o início do Facebook, que acumula um patrimônio de mais de R$ 155 bilhões, o maior valor já acumulado por um conterrâneo.
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Nomes mais tradicionais, como o de Vicky Safra, seguem no ranking. A bilionária e a família contam com um patrimônio de R$ 110 bilhões, segundo a Forbes, o que os coloca no segundo lugar da lista.
Quem são os maiores bilionários brasileiros
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Eduardo Saverin
- Patrimônio de R$ 155,97 bilhões
Saverin se beneficiou da valorização das ações da Meta, controladora do Facebook, que subiram 75,6% entre julho de 2023 e julho de 2024, alavancando o patrimônio do paulista de 42 anos para o primeiro lugar do ranking. Ele foi sócio de Mark Zuckerberg desde o primeiro servidor do Facebook, instalado na garagem da casa dos pais de Saverin enquanto ambos estudavam em Harvard.
Atualmente, Eduardo Saverim vive uma vida discreta em Singapura e mantém a B Capital, empresa de investimentos focada em startups.
Vicky Safra e família
- Patrimônio de R$ 110,17 bilhões
Viúva de Joseph Safra, a grega naturalizada brasileira Vicky Safra herdou metade da fortuna do marido quando ele morreu, em dezembro de 2020. Por anos, o dono do Banco Safra foi o banqueiro mais rico do mundo.
A outra parte da fortuna foi dividida entre os filhos do casal, Jacob, Esther, Alberto e David. Hoje, a viúva lidera a Vicky and Joseph Safra Philanthropic Foundation, que patrocina saúde, educação e artes.
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Jorge Lemann e família
- Patrimônio de R$ 91,81 bilhões
Jorge Paulo Lemann é acionista controlador da gigante da cervejaria, AB Inbev, e tem participações em conglomerados internacionais, como o das redes Burger King e Tim Hortons. No Brasil, é dono também da São Carlos Empreendimentos, em uma sociedade que inclui também os filhos do carioca de 84 anos. É dono também da 3G Capital.
Marcel Herrmann Telles e família
- Patrimônio de R$ 60,82 bilhões
Sócio de Lemann na 3G Capital e em outros empreendimentos, Telles iniciou em 2023 a sucessão de seu patrimônio, transferindo a participação na AB Inbev para o filho. Essa parcela corresponde a 54% do patrimônio de Marcel. Em 2017, ele já havia doado as ações na São Carlos para os filhos Max e Christian.
Carlos Alberto da Veiga Sicupira e família
- Patrimônio de R$ 49,35 bilhões
Mais um sócio da 3G Capital, Carlos Alberto também presidiu o conselho de administração das Lojas Americanas. O carioca de 76 anos também tem participação na AB Inbev, o que manteve o patrimônio dele em alta mesmo após a venda de sua parte da Kraft Heinz.
Fernando Roberto Moreira Salles
- Patrimônio de R$ 38,45 bilhões
Pedro Moreira Salles
- Patrimônio de R$ 36,15 bilhões
Herdeiros do banqueiro Walther Moreira Salles (1912-2001), os irmãos são acionistas do Itaú Unibanco. Em 2022, compraram parte da participação dos demais irmãos, Walther Júnior e João, voltados a atividades culturais. Com isso, segundo a Forbes, Pedro detém 44% da Companhia E. Johnston de Participações (EJ), sociedade com 33% de participação no Itaú, e Fernando ficou com 50%. Os 6% restantes são do filho de Pedro.
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Alexandre Behring da Costa
- Patrimônio de R$ 34,82 bilhões
Alexandre Behring foi um dos fundadores da Modus OSI Tecnologias em 1989 e permaneceu na sociedade até 1993. Atualmente, é sócio da 3G investimentos e integra o conselho de administração da Restaurant Brands International, dona das redes Burger King e Tim Hortons.
André Santos Esteves
- Patrimônio de R$ 32,71 bilhões
Esteves é o principal acionista individual do banco BTG Pactual, que teve crescimento de 15% no lucro líquido no segundo trimestre de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado.
Miguel Gellert Krisgsner
- Patrimônio de R$ 28,69 bilhões
Nascido na Bolívia, a família de Krigsner se mudou para Curitiba, no Paraná, quando ele tinha 11 anos. Em 1977, fundou uma farmácia de manipulação que daria origem ao império O Boticário, que hoje controla marcas como Eudora, Quem Disse, Berenice?, Beauty Box, Vult e O.U.i, entre outras.
A fortuna do boliviano naturalizado brasileiro, de 74 anos, inclui ainda a Companhia Tradicional de Comércio, dona de algumas das redes de bares e restaurantes mais conhecidas de São Paulo, como Pirajá, Lanchonete da Cidade e Bráz Pizzaria, ao lado do cunhado e sócio Artur Grynbaum.
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