Em assembleia realizada no começo de março, os sócios da Sociedade Floresta de Joinville aprovaram, por unanimidade, a autorização para que a diretoria coloque à venda a sede social – a parte do clube onde ocorrem os bailes, na rua Santa Catarina, zona Sul de Joinville. A decisão não abrange o complexo esportivo, na rua Elly Soares, no mesmo bairro.

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O próximo passo é descobrir qual o valor do imóvel para iniciar as negociações com eventuais interessados. A avaliação está em andamento.

A sede social já é terceirizada há duas décadas para a empresa joinvilense Daroka Promoções e o valor recebido pelo aluguel ainda é a principal fonte de recursos da sociedade, seguida da arrecadação com as quadras poliesportivas, no complexo Gigantão. A receita, porém, não é suficiente para sanar a dívida histórica, que soma R$ 600 mil.

De acordo com o presidente do clube, Júlio César Vieira, a venda vai possibilitar colocar as contas em dia e investir no complexo esportivo, começando pela reforma do ginásio e da piscina, para torná-la aquecida e gerar receita durante todo o ano.

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Se o novo dono da sede continuará a investir em bailes na rua Santa Catarina, ninguém sabe. O fato é que a era dos grandes bailes que marcaram toda uma geração já se foi. Nos tempos áureos, havia quatro ambientes, atualmente, apenas um.

A diretoria do clube vai avaliar se é viável economicamente investir em bailes ou em outros eventos no complexo esportivo. Por enquanto, a prioridade é o esporte.