O Comitê Olímpico americano aconselhou seus atletas participantes dos Jogos Olímpicos de Sochi, na Rússia, a evitar roupas, ou logos, com as cores dos Estados Unidos fora dos estádios, informou o Departamento de Estado nesta sexta-feira.
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A porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, confirmou que “o Comitê Olímpico dos Estados Unidos discutiu com seus atletas como permanecerem seguros” e alguns conselhos a serem levados em consideração, como “simplesmente ter cuidado onde vão vestir logos americanos, ou coisas desse tipo”.
Harf foi questionada sobre uma notícia do “Wall Street Journal”, segundo a qual o Comitê Olímpico americano teria enviado um memorando aos atletas, recomendando evitar usar as cores nacionais (vermelho, azul e branco) fora dos estádios em Sochi, diante das ameaças de segurança. O texto teria sido preparado pelo Departamento de Estado.
A porta-voz explicou que o Departamento de Estado “está em estreito contato com o Comitê Olímpico americano sobre as questões de segurança”.
Ela esclareceu, porém, que essas recomendações “não são um caso único” para os Jogos Olímpicos da Rússia e que os Estados Unidos dão esse tipo de “conselhos de segurança” em geral para “os grandes eventos internacionais”.
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Nesta quarta, a Casa Branca se mostrou “preocupada” com o aumento de ameaças por parte dos extremistas islâmicos, às vésperas dos jogos de Sochi, e um alto funcionário americano lamentou que Moscou resista a compartilhar com Washington informações sobre as ameaças.
Os Estados Unidos oferecera majuda à Rússia, reiteradamente, para garantir a segurança nos Jogos Olímpicos. O tema foi discutido na última terça, em uma conversa por telefone entre o presidente americano, Barack Obama, e o russo, Vladimir Putin, anfitrião do evento.
O Pentágono garantiu que os Estados Unidos estão preparados para deslocar meios aéreos e navais, se for necessário.
Em um vídeo divulgado na segunda-feira, os islâmicos do Cáucaso russo ameaçaram cometer atentados nos Jogos Olímpicos de Sochi, reavivando o temor após os atentados suicidas letais de dezembro, em Volgogrado, sul da Rússia.
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