Sobre Motos: Modelo da Yamaha quer fazer frente à CG, da Honda, que acaba de ser remodelada

Boa expectativa e otimismo predominaram no lançamento da nova Fazer 150, para a imprensa e para as concessionárias, já nos dias seguintes.

O desenvolvimento dessa nova Fazer 150 começou em 2010 numa ação conjunta das áreas de engenharia do Brasil e do Japão. Veio após aprofundada pesquisa de mercado realizada por aqui, que acabou defi nindo os quatro pilares básicos que viriam a nortear esse projeto: estilo, conforto, desempenho e economia.

PRIMEIRA IMPRESSÃO É ÓTIMA:

A percepção de estilo é subjetiva, mas, inegavelmente, a primeira impressão visual da nova Fazer 150 é muito boa. As linhas matrizes para o desenho das aletas laterais ao tanque, que ajudam para uma melhor ventilação do motor e passam a sensação de maior volume, tampas laterais, rabeta e ponteira do escapamento inclinadas em 30 graus fazem a moto ganhar mais fluidez aerodinâmica, design harmonioso e aparência ligeiramente esportiva. A rabeta é bem estreita e levantada, deixando o passageiro em posição mais elevada em relação ao piloto, e a lanterna traseira é bipartida, constituindo um elemento de diferenciação da Fazer 150.

PREÇO PRA ENCARAR:

Nunca se pode deixar de lado o quesito preço para uma moto desta categoria e a Yamaha se posicionou com preço público sugerido equivalente ao de sua principal concorrente, mas exalta que o painel de instrumentos conta com indicador de marchas e que o seu pneu traseiro é mais largo.

ÓTIMO ENCAIXE DE PERNAS:

Ao rodar, é possível perceber que a nova Fazer 150 possui um encaixe de pernas muito bem concebido e guidão em boa elevação, revelando um acerto do projeto para uma ergonomia bem adaptada ao biotipo médio dos brasileiros. A suspensão traseira vem com cinco opções de regulagem da pré-carga da mola, o que é muito útil para torná-la mais dura ou macia de acordo com a condição de uso desejada.

TE CUIDA, CG!

A potência declarada pela fabricante é de 12,2 CV, sem diferenciação pelo uso de gasolina ou etanol, enquanto a Titan 150 da Honda tem valor nominal declarado de 14,2 CV com gasolina e 14,3 CV com álcool. O tira-teima ficará por conta de medições mais acuradas a serem feitas por nós e, principalmente, pela percepção dos próprios consumidores. O câmbio de cinco marchas tem engates macios e precisos.

DETALHES:

– O painel de instrumentos é completo, composto de conta-giros analógico, luzes-espia e display de LCD multifuncional que inclui, entre outras informações úteis, indicador de marcha.

– Aliando segurança ao conforto, o sistema de freios foi calibrado para oferecer melhor progressividade, o que evita frenagens bruscas.

– O pneu traseiro é um Metzeler com 100 mm de largura, um pouco mais largo do que o usual, para proporcionar maior estabilidade em retas.

– O motor da Fazer 150 é um projeto totalmente novo, com num monocilíndrico de 149,3 cc com comando SOHC e alimentação por injeção eletrônica com sistema de mapeamento “Blue Flex”.

– Permite o abastecimento em qualquer proporção de gasolina e etanol. O motor tem eixo balanceador para minimizar a vibração com o aumento de giro.

MODELOS:

Serão disponibilizadas cinco opções de cores em duas versões diferentes:

– ED por R$ 7.390 (mais frete) nas cores preto sólido e vermelho metálico.

– SED (top de linha) por R$ 7.850,00 (mais frete) nas cores azul, branco e laranja metalizados.

A diferença entre as versões ED e SED é que a primeira vem sem o cavalete central, o revestimento do banco não tem textura antiderrapante, alguns componentes não são da mesma cor da moto e os gráfico são mais simples.