Calibragem dos pneus, lubrificação da corrente e documentos em dia são as medidas básicas para um motociclista responsável. Mas há truques que podem aumentar a vida útil do veículo e permitir uma condução mais segura.

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No caso das correntes, todas as marcas recomendam que, pelo menos, a cada 500km seja usado óleo – ou sempre que pegar poças d?água ou chuva.

A graxa também permite uma lubrificação adequada, apesar de sujar mais a roda traseira e tornar obrigatória a limpeza do conjunto pelo menos a cada três meses.

O lubrificante mais recomendado é óleo 90, altamente viscoso. A graxa náutica, branca, é mais resistente à água. Qualquer um dos dois métodos é bem mais barato que comprar um kit de relação para motos.

Confira abaixo cinco truques que auxiliarão na conservação de sua moto:

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1 – TANQUE

– A maior parte dos motores de moto não aproveita gasolinas especiais. Mas pode-se usar gasolina aditivada, seja o veículo carburado ou não, para descarbonizar o motor.

– O ideal é encher o tanque sempre que abastece. Isso evita que gotículas se formem na parte superior do reservatório. E essas gotículas tendem a formar ferrugem e provocar oxidação nas partes como bomba e carburador.

– Outra coisa: como a água pesa mais do que a gasolina, fica no fundo do tanque e, quanto mais vazio fica o compartimento, mais chance de água ir para o motor. Aí é prejuízo na certa.

2 – REAPERTO

– Ao menos uma vez a cada dez dias, dê uma geral nos parafusos da carenagem, rodas e suportes.

– A vibração do motor (ou de calçamentos ruins) afrouxam sistematicamente os parafusos, sobretudo em modelos de uso fora de estrada

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– Nas esportivas, quando usadas em alta performance, o problema também ocorre.

3 – BATERIA

– Examine ao menos uma vez por mês o nível da água. Se o farol enfraquece em marcha lenta, complete o nível da solução. Se os sinais persistirem, é hora de trocar o equipamento. Senão, a chance de ficar na estrada é grande.

– Se o veículo ficar muitos dias na garagem, o recomendado é desligar o polo negativo da bateria.

– Atenção: sempre que colocar lâmpadas e equipamentos que puxam energia, faça-o em um especialista.

– A capacidade que a moto tem de recarregar a bateria não pode ser menor do que a quantidade gasta. Nesse caso, o motociclista pode trafegar com uma bateria nova por horas, mas quando desligar a moto, ela não vai pegar.

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4 – DESCANSO

– Se o motor tem dois ou mais cilindros e em linha (um ao lado do outro), o ideal é parar o veículo no cavalete central.

– No descanso lateral, os carburadores ficam com níveis variados de combustível, o que facilita a perda da equalização dos cilindros.

– Em paradas rápidas, não há problema em usar o descanso lateral, mas quem fica dias sem pilotar não deve deixar a moto “tombada”.

– No caso das esportivas, que não possuem cavalete central, os de oficina, que suspendem a roda traseira, podem ser comprados.

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5 – CAPA

– Não deixar o veículo ao relento ajuda a manter intactas a pintura e as partes cromadas. Além disso, afasta um pouco os possíveis gatunos.

– Atenção: jamais coloque a capa como o motor ainda quente. Isso pode dar origem a um incêndio. Sem falar que capa fará a moto “suar”, o que resultará em ferrugens com o passar do tempo.