A partir desta terça, o jornal “A Notícia” apresenta os nove adversários do Joinville na chave B do Campeonato Brasileiro da Série C. As publicações serão feitas até 12 de maio e seguirão a ordem inversa da tabela – do último até o primeiro rival do turno da competição.
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O primeiro clube deste guia é o Mogi Mirim-SP, adversário da nona rodada – no dia 10 de julho. E o Sapão não anda bem das pernas. Na verdade, o clube paulista nem time tem para a estreia na Série C, dia 13, contra o São Bento-SP, em Mogi Mirim (SP).
Os problemas começaram desde a saída do pentacampeão mundial Rivaldo. Ele era o presidente do Mogi até julho de 2015, quando a equipe disputava a Série B do Brasileiro e jogava a Série A1 do Campeonato Paulista.
Sem o ex-craque, que renunciou ao cargo, o Sapão se afundou em dívidas e teve seguidos rebaixamentos. O primeiro deles veio no mesmo ano da saída de Rivaldo – queda da Série B para a Série C. Em 2016, novo rebaixamento, desta vez no Campeonato Paulista.
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Na mesma temporada, a equipe até conseguiu se manter na Série C – terminou na sétima colocação –, mas um novo rebaixamento veio no Campeonato Paulista da Série A2 de 2017, levando o time para a Série A3.
A queda provocou mais incertezas em relação ao futuro. Até o início desta semana, o presidente Luiz Henrique de Oliveira não havia definido quais serão o técnico e os jogadores que participarão da Série C.
– Estamos negociando algumas parcerias e devemos ter uma resposta até o fim da semana – informou o assessor de imprensa, Marcelo Gotti.
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No entanto, o próprio Marcelo reconhece que o prazo é curto para a montagem e preparação do time.
– Sou o assessor de imprensa, mas preciso admitir que a situação é preocupante. Falta pouco tempo para a nossa estreia – afirmou.
Para piorar, na semana passada, o Mogi apresentou dívida de R$ 11 milhões em reunião de divulgação do seu balancete. Mesmo com os números ruins, as contas foram aprovadas.
Os sócios, no entanto, tentam impugnar esta aprovação. Na reunião de quinta-feira, houve até princípio de confusão entre torcedores e diretores.
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Preparação ainda nem começou
A maioria dos jogadores rebaixados à Série A3 do Paulista tinha contrato até o fim do Estadual. Apenas quatro deles continuam com vínculo até o fim do ano – o goleiro Poti, o zagueiro Emerson, o lateral Bruno Franco e o meia Vitor Hugo. No entanto, nenhum dos quatro está garantido no elenco que jogará a Série C.
A equipe também está sem comando. O técnico Marcelo Veiga pediu demissão e o auxiliar Mário Júnior ficou no time, mas é outro que não recebeu a confirmação de que continuará.
Por enquanto, há duas contratações: os atacantes Ademir Cândido e Ronaldo. Eles devem ganhar novos companheiros e um treinador assim que o Mogi informar qual será o parceiro da equipe. Enquanto isso não sai, só há uma certeza:
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– O Mogi brigará contra outro rebaixamento – afirma o jornalista Diego Ortiz, que acompanha o clube pelo jornal O Popular, de Mogi Mirim.