Dezenas de policiais ainda circulam em frente ao sobrado rosa n° 407 que serviu de cativeiro ao menino de ilhotense sequestrado desde a última quinta-feira. Os vizinhos ainda não acreditam que aquela casa localizada na rua Olino Rodolfo de Souza, no bairro Armação em Penha, serviu como abrigo ao menino sequestrado. A região está isolada pela Polícia Civil (PC) e os corpos de dois sequestradores ainda estão dentro da casa. O terceiro sequestrador foi preso pela PC.
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A proprietária que alugou o sobrado para o casal conta que estava almoçando no momento em que ouviu os disparos. Ao total, 11 policiais estouraram o cativeiro e da casa ao lado, foi possível ouvir seis tiros e uma correria. A mulher que alugou o imóvel trabalha como comerciante e o companheiro é revendedor de veículos. Informações repassadas pela vizinhança apontam a participação de um outro casal no crime. A identidade do casal que foi morto ainda não foi divulgada pela polícia.
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Profissionais da Diretoria Estadual de Investigações Criminais permanecem no local e uma coletiva de imprensa para explicar os detalhes do crime será concedida na Delegacia de Polícia de Gaspar por volta das 16h.
Casal levava uma vida aparentemente normal
Um casal teria alugado a residência há cerca de dois meses e levava uma vida comum, de acordo com relato dos vizinhos. O proprietário do imóvel contou que há uma semana os inquilinos tinham tapado uma janela de um dos cômodos do segundo andar do sobrado.
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– Nunca suspeitávamos que o menino estivesse dentro da casa. O casal levava uma vida normal, frequentava a lanchonete do bairro – conta a proprietária do imóvel que preferiu não se identificar à reportagem.