Os cerca de 34 quilômetros entre o bairro Ingleses, no Norte da Ilha, e o estádio Orlando Scarpelli, no Estreito, parte continental de Florianópolis, são fichinha para Alex Benício. O fanático torcedor alvinegro já fez o percurso a pé em 2010 quando o Alvinegro voltou pra Série A. E promete repetir a dose se o acesso vier neste sábado contra o Bragantino. Em 2014, ele quer algo mais: encontrar o goleiro Tiago Volpi na chegada e ganhar a camisa do ídolo.

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– Falei com o Volpi e ele mesmo disse que sou maluco de fazer isso. Mas vou. Meu Figueira vale a pena – contou Alex na tarde desta terça-feira.

Em 2010, ele saiu de manhã e levou cerca de 7 horas até o Scarpelli, onde assistiu à partida contra o Paraná, quando o Figueira já estava garantido na elite. Se o Figueira subir neste ano, Alex quer pagar a promessa no sábado seguinte. E espera ser recebido pelo camisa 1 alvinegro.

– O Volpi está fazendo defesas sensacionais. Pegou até pênalti no clássico. Ele e o Eutrópio são os grandes responsáveis por essa virada. O time está mais seguro.

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Tatoo também foi feita no acesso

A volta pra Série A em 2010 também está marcada no corpo do torcedor. No braço direito, Alex tatuou o distintivo e o gavião, os dois principais símbolos do clube.

Nascido em família avaiana, ele virou alvinegro por causa da influência de um ex-cunhado.

Contra toda a secação dos parentes, ele embarca para Bragança Paulista na sexta-feira à noite, em uma Van que levará ele e 14 conhecidos direto para o Estádio no Interior Paulista.

– Não tem jogo ganho. Será u difícil até o apito final – projeta.