Aumentou para cinco o número de pacientes contaminados com a superbactéria KPC no Hospital Municipal São José, em Joinville. Até a tarde de quinta-feira havia três casos confirmados e dois sob investigação. Esses dois casos também foram confirmados, mas um dos pacientes em que a bactéria já havia sido identificada anteriormente recebeu alta nesta sexta-feira.

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De acordo com a assessoria de imprensa da unidade, o primeiro paciente que contraiu a KPC já estava internado há mais de um mês no hospital, o segundo já havia contraído a bactéria em um hospital de Jaraguá do Sul antes de ser transferido para o São José e os outros três casos surgiram nas últimas duas semanas.

Segundo a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do São José, os quatro pacientes estão internados em quartos de isolamento e estão recebendo os antibióticos necessários para combater a bactéria. Os casos são considerados sob controle.

A CCIH esclarece que sempre que é identificada a presença de um microorganismo multirresistente na unidade, a comissão protocola um documento em que informa ao setor onde o paciente está internado a necessidade de isolamento. A informação também é inserida no prontuário, com o objetivo de alertar a todos os profissionais sobre os cuidados necessários.

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Os funcionários que forem atender aos pacientes contaminados com a superbactéria passam a adotar medidas de segurança adicionais como o uso de máscaras, luvas e aventais de isolamento descartáveis. Também é fixada na porta do quarto uma placa de orientação para visitantes e acompanhantes.

As formas de contaminação, conforme a comissão, são várias. A mais comum é por meio das mãos, que são o principal veículo de transmissão da KPC. O contágio também pode ocorrer durante procedimentos cirúrgicos.

A CCIH do São José, informa que realiza frequentemente exames e inspeções em toda a unidade para prevenir e identificar micro-organismos resistentes, como infecções hospitalares ou comunitárias. No entanto, reconhece que como em outros hospitais, esses micro-organismos não estão completamente extintos.

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O hospital disponibiliza, além de orientação aos profissionais, notas técnicas aos familiares e acompanhantes, água e sabão em todas as unidades de internação em conformidade às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e também solução alcoólica em gel para limpeza das mãos.