Sobe para 99 o número de municípios mineiros em situação de emergência pelas chuvas

Subiu de 87 para 99 o número de municípios mineiros que decretaram situação de emergência em decorrência dos impactos causados pela chuva e enchentes que castigam o Estado. No total, 155 cidades foram atingidas pelos temporais.

Doze pessoas já morreram em acidentes como queda de árvore, desabamentos, deslizamentos de terra, enxurradas e inundações. Há dois desparecidos nos municípios de União de Minas e Santo Antônio do Rio Baixo.

Na madrugada desta sexta-feira, um deslizamento em Governador Valadares atingiu uma casa, matando um casal. Uma criança e uma adolescente que estavam na residência sobreviveram. O balanço da Defesa Civil mineira aponta que há 11.870 desalojados e 876 desabrigados em todo o Estado.

Há registro de mais de 5 mil casas danificadas ou destruídas. Os municípios incluídos nesta sexta na lista daqueles em situação de emergência foram Oliveira, Muriaé, Ervália, São Geraldo, Matipó, Rio Doce, Astolfo Dutra, Campo Belo, Carmópolis de Minas, Várzea de Palma, Paula Cândido e Montes Claros.

Chuva provoca mortes no Estado

Um casal morreu soterrado nesta sexta-feira em Governador Valadares, em Minas Gerais, depois que um barranco deslizou sobre a casa em que estava. Uma adolescente de 16 anos e um menino de 11 que também estavam no local sofreram ferimentos leves. Outras casas que ficam na mesma rua foram interditadas devido ao risco de soterramento.

Com o deslizamento, sobe para dez o número de mortos por causa da chuva em Minas Gerais. O estado contabiliza 87 municípios em situação de emergência, 9.880 desalojados e 512 desabrigados. Há, ainda, uma pessoa desaparecida. Os efeitos da chuva prejudicam mais de 2 milhões de pessoas.

O número de casas e pontes atingidas também é elevado. Em Minas Gerais, 3,4 mil casas sofreram danos parciais ou foram totalmente destruídas devido à chuva e às enchentes que também afetaram 205 pontes em todo o estado.

Mais cedo, o governador, Antonio Anastasia (PSDB), disse que vai pedir ao governo federal pelo menos R$ 1,5 bilhão para a execução de obras de prevenção de desastres naturais e saneamento básico.