Equipes de resgate encontraram nesta terça-feira mais um corpo no interior do navio de cruzeiro Costa Concordia, elevando para 16 o número de mortes próximo à ilha de Giglio, na Itália.
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Ainda não há informações sobre a identificação da vítima, que estava no terceiro andar da embarcação. Seis dos corpos encontrados ãté agora não puderam ser identificados devido ao avançado estágio de decomposição.
Além das 16 mortes confirmadas, há pelo menos 16 desaparecidos depois do acidente.
Mergulhadores inspecionam embarcação para tentar impedir vazamento de combustível
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Mais de 10 dias depois do acidente com o navio, mergulhadores holandeses fazem uma inspeção no navio Costa Concórdia, que encalhou na Ilha de Giglio. Os mergulhadores examinam o navio para remover 2,2 mil toneladas de combustível armazenadas nos armazéns. O local deve ser isolado e os mergulhadores pretendem descer a 20 metros de profundidade.
Ao mesmo tempo, técnicos da empresa holandesa Savage inspecionam o casco da embarcação e equipes italianas de resgate italianas intensificam as buscas por mais 17 desaparecidos. Aproximadamente 4,5 mil pessoas estavam no navio e 15 corpos foram localizados. As autoridades italianas desmentiram as informações de que uma húngara, que não constava na lista de passageiros, poderia estar no Costa Concordia.
O chefe do Serviço de Proteção Civil da Itália, Gabrielle Franco, disse nesta terça-feira que o navio está estável e há impedimentos em três pontos devido à presença de rochas. Segundo ele, esses obstáculos dificultam os trabalhos.
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No último dia 13, o navio naufragou na costa da Toscana. O acidente é alvo de investigações na Itália. Há dúvidas sobre a atuação do comandante do Costa Concórdia, Francesco Schettino. Policiais investigam se ele deixou a embarcação, antes de ajudar a salvar as pessoas. Também são apuradas denúncias de falhas cometidas por ele.
Veja como será a operação de retirada do navio

O Costa Concordia bateu em uma rocha próximo à Ilha de Giglio, na madrugada do dia 13 de janeikro. Mais de 4,2 mil pessoas estavam a bordo do navio, sendo 53 brasileiros.
A Justiça italiana decretou a prisão domiciliar do capitão do navio, Francesco Schettino, por suspeitas de que ele tenha abandonado o navio antes de todos os passageiros deixarem a embarcação. Schettino é acusado de homicídio culposo, naufrágio e abandono de navio. A empresa dona do navio, a Costa Crociere, acusou o comandante de fazer uma rota não autorizada, levando a embarcação a ficar mais próximo da costa do que deveria.
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