Sob o comando de Vadão, Criciúma entra em campo para vencer a Chapecoense

Neste domingo o Majestoso será palco da decisão entre a melhor defesa e o melhor ataque do Catarinense pela abertura das finais do campeonato. Consciente da qualidade do oponente, o técnico Vadão, do Criciúma, vem preparado. Mesmo com um jogo eliminatório durante a semana, contra o São Bernardo, pela Copa do Brasil, e alguns desfalques que vieram da decisão pelas semifinais, no último sábado, contra o Avaí, a equipe parte em busca da vitória sobre a Chapecoense.

– Nós sabemos da campanha, do potencial e dos métodos a que o adversário chegou e obviamente nós temos que tomar algumas providências. Nossa equipe também vem jogando bem. Mas toda decisão é de jogo difícil, jogo de detalhes. Estamos esperando que a gente atenda a todas as expectativas. A equipe está bem preparada para isso. Mas decisão é decisão, um vai ser o campeão e o outro vai ser o vice – aponta o técnico.

A crescente que trouxe a taça do returno ao Tigre é motivo de comemoração e confiança da equipe, que agora também celebra a marca de maior torcida. Na sexta-feira, último dia do ano para se associar ao clube, o Criciúma registrou o número de 15.348 torcedores associados. Com tamanha torcida, é evidente que a pressão sobre o adversário é grande, assim como a vantagem por jogar em casa. De qualquer forma, o técnico Vadão reforça a importância dos detalhes em jogos decisivos:

– Toda final requer detalhes. Não tem mais oportunidade nenhuma. São dois jogos e a gente tem que tentar fazer o resultado. Então nós temos que saber a dosagem certa em todos os sentidos. No treinamento, no emocional dos jogadores. Enfim, a gente tem que achar uma dosagem exata pra que não falte nem extrapole. Em relação a Chapecoense, é uma equipe que marca muito forte, tanto que é a melhor defesa do Campeonato. É um time traiçoeiro, que se defende muito bem e tem um contra-ataque muito rápido.

Experiente, Vadão sabe dos resultados apertados em jogos decisivos e não espera uma goleada neste domingo. Mesmo sendo algo difícil, a exemplo de situações recentes, dentro das quatro linhas tudo é possível. O técnico cita como exemplo as disputas de grandes equipes, como a vitória do Atlético-MG sobre o São Paulo, de 4 a 1 pela Libertadores, na última quarta, e a decisão entre Bayern e Barcelona pelas semifinais da Liga dos Campeões.

– Nós vamos atacar, pois é a característica da equipe e nós precisamos vencer. Ganhar por uma diferença grande no momento não é o pensamento. Seria o ideal, mas é difícil a gente golear a Chapecoense. O São Paulo, por exemplo, foi goleado. Mas aconteceu durante o jogo aquela goleada. É muito difícil prever uma goleada em um jogo decisivo. O que aconteceu com o Bayern e o Barcelona é uma coisa difícil de acontecer em final, 4 a 0 e depois 3 a 0 novamente. Às vezes acontece, mas o nosso foco principal é vencer.

Criciúma e Chapecoense se enfrentam neste domingo, às 16h, no estádio Heriberto Hülse, em Criciúma. A equipe tricolor busca garantir a vantagem para a disputa do próximo domingo, que será às 16h, na Arena Condá, em Chapecó.