As exportações de outros frigoríficos para a Europa e o aumento das vendas para México e China podem amenizar o impacto do embargo imposto pela União Europeia a três plantas produtoras catarinenses. A análise é do secretário de Agricultura do Estado, Airton Spies, que calcula em R$ 9 milhões mensais o prejuízo ao setor.
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“Esse impedimento de três frigoríficos catarinenses, 20 no Brasil, não encerra nossas exportações para a União Europeia. Continuamos a vender frango para a Europa a partir de quatro outros frigoríficos que seguem habilitados, e uns podem até ocupar o espaço dos que estão impedidos, para aproveitar a cota que temos com a União Europeia”, afirmou Spies ao Notícia na Manhã desta sexta-feira.
“Esses frigoríficos que não exportarão para a Europa podem procurar outros compradores, como o México, que vem aí para habilitar 30 plantas no Brasil, e a China”, complementou.
A Europa atualmente compra 15,2% do volume exportado de frango de Santa Catarina, o que e representa 20% do valor. “A Europa compra produtos de maior valor agregado”, explica Spies.
Em que pesa a busca por compensações, o secretário considera o embargo “impactante”, com risco de gerar desemprego, sobretudo nas propriedades rurais de menor produção e na indústria. Mas confia na reversão do quadro: “Essa suspensão não vai permanecer.”
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