Honesto, de boa índole e homem cheio de sonhos. É assim que Wagner Antônio Bonissoni, de 42 anos, era visto pela enteada Edina Soares, 23. A família lamenta a morte trágica do trabalhador, que caiu do telhado do ginásio de uma escola de Joinville durante a manhã de quinta-feira (9).
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Edina conta que Wagner estava em um relacionamento com sua mãe há cerca de um ano e o casal tinha planos de oficializar a união em janeiro de 2022. Há 20 dias, Edina saiu de Canoinhas com o filho, de 2 anos, para vir morar junto da mãe e de Wagner, em busca de trabalho.
Além de prestar serviço para a empresa CCT Construtora de Obras, Wagner também trabalhava com móveis sob medida e a família fazia planos para melhorar a situação financeira.
— Ele foi buscar ela [a mãe] lá em Canoinhas. Eram muito apaixonados. Recentemente, nos mudamos para o bairro Parque Guarani e começaríamos uma nova vida, mas não deu tempo — lamenta.
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Além de muito trabalhador, segundo Edina, Wagner era uma pessoa carinhosa e fazia tudo em prol da família. Quando conheceu sua mãe, automaticamente já a adotou como filha.
—Meu padrasto era um pai pra mim. Onde a gente ia, ele me apresentava como filha. E era um vozão pro meu pequeno. Mimava demais o Léo. Agora, só nos resta a dor e a saudade que não tem fim — desabafa.

O acidente
Wagner trabalhava na cobertura de um ginásio da Escola Municipal Padre Valente, no bairro Iririú, quando caiu do telhado, de uma altura de três metros, na manhã da última quinta-feira (9).
Os socorristas dos bombeiros voluntários de Joinville e do Samu foram acionados, por volta das 10h. Quando chegaram ao local, o trabalhador estava caído no chão, ainda com sinais vitais. Foi iniciado então um procedimento de ressuscitação cardiopulmonar, mas o homem não resistiu.
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A polícia informou que, no momento da queda, Wagner utilizava um cinto paraquedista de segurança e, segundo a prefeitura, os trabalhos eram acompanhados por uma engenheira responsável da empresa terceirizada CCT Construtora de Obras.

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