A reivindicação de aumento real, além da reposição da inflação, é o ponto decisivo para a deflagração ou não da greve do transporte coletivo em Florianópolis, a partir da 0h desta terça-feira. Os trabalhadores defendem ganho real de 5%, mas sinalizam que aceitariam um percentual menor.
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“Historicamente, sempre fecha em 2,5%, 3%. Alguma coisa além da inflação”, afirmou o secretário de comunicação do sindicato dos trabalhadores, o Sintraturb, Dionísio Lidner, em entrevista ao Notícia na Manhã desta segunda-feira.
As empresas oferecem 9,83%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). “O que foi oferecido, a reposição pelo INPC integral a partir de 1º de maio, muitas categorias não têm conseguido”, afirmou o presidente do Sindicato que representa as empresas, o Setuf, Valdir Gomes.
Lidner defende que o transporte coletivo está na contramão da crise: “Temos dados de que houve aumento no número de passageiros.” Já Gomes lembra que nem prefeituras têm conseguido repor a inflação aos servidores.
Entre outras pautas estão o ticket alimentação – O pedido é um benefício de R$ 725, contra os atuais R$ 580 – e a construção de banheiros exclusivos no Ticen.
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