Ivan Monteiro, Giovanni Vianna e Gabriel Fortunato, skatistas brasileiros que moram na Califórnia, o berço da modalidade, voltaram ao país natal para a disputa do Skate Total Urbe (STU) Criciúma.

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A competição, abre o calendário brasileiro em 2023, vai conhecer neste domingo (26) o campeão no street e atraiu os atletas devido a evolução do esporte em território nacional nos últimos anos, como foi o caso do paulistano Ivan Monteiro.

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– A decisão de voltar a competir no Brasil, como foi no Open e, agora, no National, foi por achar ser este o melhor momento do nosso esporte no país. O circuito brasileiro não era o que é hoje. Mudou demais, e para melhor. Hoje em dia, é um evento que vale a pena participar, organizado e estruturado. A premiação também é das mais altas – disse.

Como berço do skate nos anos 50, quando os surfistas inventaram uma maneira de “surfar” na falta das ondas californianas e que acabou ganhando o mundo, o estado do Oeste dos EUA atrai os skatistas de todos os lugares, que buscam subir na carreira internacional, como foi o caso de Giovanni Vianna. O atleta que esteve na estreia dos street nas olimpíadas do Tóquio, tomou a decisão para evoluir no esporte.

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– Comecei a ter essa ideia de morar fora em 2018. Fiz uma viagem para Miami, e me deram um toque falando para eu partir pra Los Angeles, para começar a filmar e ter uma carreira de skate internacional. Assim, eu estaria mais inserido no mundo do skate. Acabei me jogando nesse sonho, porque skate é minha vida. E vieram muitas coisas boas. Sempre que consigo uma brecha de data, estou aqui. Morar e competir fora do país, conhecer uma nova cultura, uma nova língua e novas pessoas, me fez amadurecer muito como skatista e como homem – comentou.

Giovanni Vianna avançou em primeiro para as semifinais (Foto: Julio Detefon/STU)

Outro skatista que chegou a Criciúma, vindo da Califórnia, para a disputa do STU foi Gabriel Fortunato. Natural de Mogi das Cruzes-SP, o atleta decidiu morar em Los Angeles para também estar inserido onde o skate nasceu.

– Minha ida para os Estados Unidos aconteceu naturalmente. É o berço do skate, as coisas fluem, há muitas pistas incríveis e investimento. Mas é sempre muito gratificante voltar e andar no Brasil, rever os amigos, a família e andar de skate nos lugares onde eu gosto. As competições do STU são bem organizadas, vistas de forma muito positiva lá fora, sem falar que o skate brasileiro tem algo muito especial, que mistura paixão com diversidade cultural e força de vontade. Amo meu país – falou Gabriel.

* Por Ronaldo Fontana

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