O colunista Jefferson Saavedra está em férias. Ele volta a escrever na edição de 11/2
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Entidade mais contundente nas críticas à suspensão da matrícula de médicos residentes no Hospital São José, a Sociedade Joinvilense de Medicina (SJM) prepara duas frentes judiciais na tentativa de barrar a decisão da Prefeitura: além de documentar alegados prejuízos para fundamentar um eventual inquérito do Ministério Público, a SJM também deve prestar assessoria jurídica aos médicos residentes não matriculados para ajuizar uma ação civil pública contra o município.
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Detalhes das ações serão discutidos amanhã entre membros da entidade. Mas ainda hoje o presidente da sociedade, Antônio César Franco Garcia, tem conversa marcada com o prefeito Udo Döhler. Como o assunto teve forte repercussão política, em especial por parte de nomes da oposição, o representante da entidade defende que é preciso manter o foco na atuação dos residentes e nas implicações à formação da categoria médica.
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Demanda
A Prefeitura sustenta que não haverá maiores implicações no atendimento à população porque os médicos residentes R1, em tese, só podem atuar sob a supervisão de um médico de carreira – médicos residentes R2 e R3, mais experientes, estão mantidos. Assim, o entendimento é de que, se os servidores efetivos cumprirem as obrigações que eventualmente eram delegadas indevidamente aos médicos R1, não haverá demanda reprimida.
Resposta
Em coletiva à imprensa ontem, o prefeito Udo Döhler deixou um recado às lideranças políticas que já se manifestaram publicamente contra a decisão que diz respeito aos médicos residentes. Udo lembrou que a unidade perdeu o título de hospital-escola na gestão passada e, naquela altura, não teria havido grande mobilização para evitar o descredenciamento. A Prefeitura defende que não cabe ao município arcar com os custos dos residentes.
Udo Döhler tenta amenizar polêmica do corte de residentes do Hospital São José.
Sentença
Já está pronto para receber sentença o processo criminal que apura um esquema de fraude na gerência regional da Fazenda Estadual em Joinville, investigado em 2012. O Ministério Público denunciou 14 pessoas. A conclusão é de que dívidas tributárias eram excluídas ou reduzidas em troca de ganhos pessoais.
Fraude
A farsa aconteceria na alteração de dados de arrecadação de ICMS. A medida seria para evitar falências ou garantir que os beneficiados pudessem aderir a parcelamentos ou outros mecanismos de liquidação dos débitos. Um dos supostos mentores do esquema foi afastado quando o caso veio à tona.
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Igrejas
Vencerá no ano que vem o prazo para que igrejas e templos já construídos em Joinville, mas em desacordo com a legislação, protocolem pedidos de regularização, conforme prevê a lei complementar que trata da regularização de edificações religiosas.
PA Sul
A Secretaria da Saúde conhecerá no próximo dia 24 as propostas para os trabalhos de reforma e ampliação do PA Sul de Joinville. O custo máximo previsto para a obra é de R$ 4,7 milhões. O prazo para a execução do serviço será de dois anos.
Londrina
Habitualmente comparada a Joinville por causa da população aproximada, Londrina (com cerca de 14 mil habitantes a menos) vive uma onda de violência sem precedentes: a cidade registrou 20 homicídios em janeiro – 11 mortes apenas no último fim de semana do mês. Joinville teve 14 ocorrências no período. A série de assassinatos na cidade paranaense começou depois que um policial militar foi executado a tiros.
Mobilização
Curiosamente, Londrina havia baixado expressivamente o índice de homicídios no último ano: 2015 terminou com 55 casos, enquanto 2014 teve 93 mortes. Em resposta à escalada de violência das últimas semanas, a cidade passou a contar com mais três delegados dedicados exclusivamente aos homicídios. Uma força-tarefa com 80 policiais também foi destacada. Em Joinville, como se nota, ainda não houve tamanha mobilização.
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IPVA
Joinville nunca arrecadou tanto com o IPVA como no ano passado, apesar da desaceleração no crescimento da frota de veículos. O montante foi de R$ 61,5 milhões entre janeiro e dezembro. Em 2014, a arrecadação fechou em R$ 56,7 milhões, a maior até então. Nos anos anteriores, a receita ficava sempre abaixo da casa dos R$ 50 milhões.
Marinebus
O Marinebus faz hoje os últimos passeios com horários extras de Carnaval: além das saídas às 8 e às 10 horas de Joinville, com retornos às 9 e às 15h30 de São Francisco do Sul, a embarcação também sai às 17 e às 19 horas, com retornos à meia-noite e à1h30 (ida e volta custam R$ 50).