Desde o amistoso entre Metropolitano e Internacional, no início de julho, a situação do gramado do Estádio do Sesi já preocupava. Na oportunidade, o técnico colorado Abel Braga saiu reclamando muito do estado do gramado. No fim de semana, na vitória do Metropolitano por 2 a 0 sobre o Penapolense (SP), a situação foi a mesma, com muitos erros de passes e escorregões dos jogadores das duas equipes.
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No domingo, aliás, o atacante Tozin deixou o campo no intervalo dizendo que “o campo não atrapalha, ele é ruim mesmo”. A condição do gramado dificulta o domínio da bola e expõe os jogadores a possíveis lesões. Além das equipes de futebol, o atletismo também treina no local e utiliza o campo. No entanto, para a direção do Sesi o clima é o principal responsável pelo problema.
– Acredito que é um problema geral, que afeta todo mundo que tem gramado. A gente faz umas medidas emergenciais, irriga o campo e aí na véspera do jogo, chove. Fica complicado lidar com essa instabilidade no clima – diz a gerente regional da entidade, Dalila de Carvalho.
Para a dirigente é quase como “trocar o pneu com o carro andando”, já que não dá para paralisar os jogos e os treinos e dar uma atenção especial ao gramado.
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– Replantamos grama em alguns pontos, tentamos minimizar o problema. Vamos continuar fazendo isso até o fim do ano – garante Dalila.
A intenção é que com o fim da Série D do Brasileiro e da Série B do Campeonato Catarinense, a entidade possa aproveitar a parada para dar um trato melhor no gramado. Enquanto isso, os jogadores terão agir como a molecada dos campinhos de várzea, com habilidade e improviso para driblar buracos e a inconsistência do campo de jogo.