O secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (SIE), Thiago Vieira, declarou na manhã desta sexta-feira (15) que a situação das pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, em Florianópolis, não oferece risco à segurança dos usuários, mas reconheceu que a recuperação das estruturas é urgente. A afirmação foi feita durante entrevista ao Bom Dia Santa Catarina, da NSC TV.
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Thiago Vieira falou sobre o assunto ao ser questionado sobre o laudo técnico que apontou que seis blocos de sustentação das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo apresentam deterioração e precisam ser “reforçados urgentemente”.
— Não, não há (risco para a população). Nós, de fato, precisamos de medidas urgentes. (…) O que se pode garantir para a população é que hoje as pontes estão seguras, e que estamos tomando as medidas necessárias para que em junho a gente comece o processo de recuperação, e temos um cronograma de obras que vai ter no máximo seis meses — declarou o secretário.
O laudo técnico, feito pela empresa empresa RMG Engenharia, foi entregue ao Governo de Santa Catarina no dia 14 de fevereiro. O documento aponta problemas em seis blocos de sustentação das Pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, três em cada uma. Desplacamento do concreto, corrosão, armaduras expostas e em processo de corrosão, e armaduras rompidas são algumas das conclusões.
O secretário Thiago Vieira informou que o processo de contratação da empresa para a recuperação dos blocos teve início no dia 2 de abril e que ele está “praticamente na reta final”. Ele afirmou ainda que as empresas que participam do processo de escolha – no momento, são cinco – assinaram um termo de compromisso para executar as obras no prazo previsto. Segundo ele, a possibilidade de atraso "é uma das preocupações" da secretaria. Thiago também afirmou que a situação em que as pontes se encontram decorre do "descaso de governos anteriores".
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— Desde o momento em que constatamos os primeiros indícios, nós tomamos todas as providências de forma célere e responsável. Mas é importante ressaltar que o laudo fala que não é necessário interditar as pontes, mas sim que temos que agir de forma urgente (…) Tudo que está ao nosso alcance nós estamos fazendo — declarou.