A presidente Dilma Rousseff ressaltou nesta sexta-feira em seu discurso de abertura da reunião da Cúpula do Mercosul as graves dificuldades na economia mundial na zona do euro e na falta de uma solução para a questão fiscal dos Estados Unidos. Segundo ela, a permanência da crise torna mais importante a integração da América Latina.

Continua depois da publicidade

-Devemos nos precaver contra essas condições. Em um mundo de desemprego e desigualdade, a América Latina faz grande diferença. Nossas políticas são um exemplo de sucesso na redução da pobreza, na promoção do desenvolvimento e distribuição de renda e inclusão social”, ressaltou. “Apostamos na integração e cooperação para o crescimento de nossos mercados internos e obviamente mercado internacional- afirmou.

Dilma destacou em seu discurso que o Mercosul manteve o compromisso com o Paraguai, evitando assim medidas que dificultem os fluxos comerciais. Segundo ela, o Mercosul tem que se integrar por meio de comércio e cadeias produtivas, melhorando sua competitividade.

-O desafio agora é materializar uma antiga aspiração de, além de sermos grandes provedores de alimentos, matérias-primas, minérios e energia, sermos provedores de manufaturas- disse a presidente, completando que tudo exige inovação e tecnologia.

A presidente afirmou que o comércio na zona do Mercosul revela-se importante como polo dinamizador da economia. Segundo ela, entre 2007 e 2011, as transações do bloco subiram de US$ 39 bilhões para US$ 62 bilhões.

Continua depois da publicidade