Mais de 14 mil anúncios do produto conhecido como Melzinho do Amor foram removidos de um site de vendas nacional após notificação feita pelo Procon de Santa Catarina. A exclusão de 14.252 propagandas ocorreu em 28 de junho. Outras quatro empresas advertidas pelo órgão também deletaram os anúncios.

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O órgão determinou a retirada de todas as propagandas do produto na internet às cinco empresas que vendiam a substância depois de denúncia feita pelas reportagens do Diário Catarinense e da NSC TV, em junho deste ano.

– É uma maneira de colocar em alerta essas empresas virtuais que vendem algo que é expressamente proibido de comercialização no território brasileiro informou o diretor do Procon SC, Tiago Silva.

O produto é anunciado como um estimulante sexual feito a base de substâncias naturais. A Anvisa, no entanto, afirma que as três marcas identificadas pela pasta “não tinham registro ou cadastro de medicamento com a referida denominação e nem pedido de regularização dos produtos”.

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O Ministério Público de Santa Catarina passou a apurar a venda irregular e pediu informações para a Vigilância Sanitária de SC sobre as ações de apreensão. O órgão não informou como está o andamento do procedimento até às 22h desta sexta.

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Venda ilegal foi denunciada pela reportagem

O Diário Catarinense e a NSC TV mostraram como acontece a venda irregular do produto em Santa Catarina. Durante cerca de um mês a equipe acompanhou a movimentação para a comercialização do produto.

Com o conhecimento das autoridades de fiscalização, a reportagem adquiriu o suposto estimulante sexual com um revendedor da Grande Florianópolis. O Melzinho da marca Vital Honey foi entregue lacrado ao Procon/SC, que encaminhou a amostra para análise no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Os técnicos do Lacen informaram não ter a metodologia necessária para analisar o Melzinho, mas conseguiram identificar grão de pólen e canela na amostra. Mesmo assim, a venda do produto é considera ilegal pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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