A partir de dezembro deste ano, será difícil passar por Jurerê Internacional sem ser registrado. Um novo sistema de câmeras vai detectar rostos de infratores, veículos furtados ou roubados e até movimentos suspeitos.

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Ao todo, 72 aparelhos de monitoramento serão espalhados pelo bairro até o final do ano, por uma parceria entre a Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional (AJIN), a empreendedora Habitasul e a empresa do setor Intelbras.do total de equipamentos, 6 câmeras farão a identificação de placas, detectando veículos furtados ou roubados e 54 câmeras farão leitura facial, apontando infratores, com base em um banco de dados visitas repetidas à frente de uma casa ou de um caixa eletrônico também serão detectados pelas câmera.

Se fosse um município, Jurerê Internacional ocuparia a terceira posição entre as cidades que devem implantar os equipamentos de videomonitoramento.

O plano de Jurerê Internacional tem o apoio da Polícia Civil da Polícia Militar e autorização da SSP. As próprias imagens das câmeras serão reproduzidas no 21o Batalhão da Polícia Militar. Na Central de Segurança – que passará por reforma – mantida pela Ajin, haverá o acompanhamento 24 horas. A implantação do sistema de monitoramento vai custar R$ 2 milhões.

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Moradores acreditam em iniciativas da comunidade

Como destaca o gerente de segurança de Jurerê Internacional, Edson Guimarães, 50 anos, o projeto deverá contribuir para o combate ao crime com uma tecnologia que vem sendo utilizada na Inglaterra e nos Estados Unidos.

Hoje, de acordo com Edson, sem o plano, a solicitação de uma viatura no bairro chega a levar 1h30min para ser atendida.

Há sete anos, o bairro tem um esquema próprio de vigilância, envolvendo um carro, três motocicletas e um efetivo de 20 pessoas. A região já é monitorada com 20 câmeras, que serão desinstaladas para dar lugar aos novos aparelhos.

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O gasto mensal só com os aparelhos de monitoramento ficará entre R$ 28 mil e R$ 30 mil, além dos R$ 42 mil mensais para a manutenção dos veículos e do efetivo atual. Os valores devem vir da mensalidade do plano de segurança, paga por moradores conveniados.

Segundo Edson, das cerca de 1.250 residências da região, 400 já pagam a mensalidade de R$ 160, específica para a segurança. Só na última temporada, de 15 de dezembro a 15 de março, a Central de Segurança registrou 52 casos de furtos a veículos e 31 casos de furto a residências.

Fernanda Enck, 32 anos, mora com a família no bairro há três anos, depois que deixou a Nova Zelândia. Ela se sente segura onde mora e há um ano contribui para os serviços de segurança particular, como forma de prevenção. Jairo Brincas, 82 anos, também morador da região, acredita que a iniciativa possa ser copiada por outros bairros.

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