Um dos chefes militares do grupo Estado Islâmico (EI), “Omar, o checheno”, ficou “gravemente ferido” em um ataque aéreo contra o comboio em que viajava, mas não está morto, como tinham antecipado os Estados Unidos, informou nesta quarta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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O OSDH, que tem uma ampla rede de fontes de informação por toda a Síria, afirma que sua informação se baseia em fontes do EI em seu reduto de Raqa (norte).

O bombardeio teria ocorrido em 4 de março.

Na terça-feira, um alto funcionário americano tinha dito que Omar teria morrido provavelmente na semana passada em um ataque aéreo na Síria.

“As primeiras avaliações indicam que provavelmente morreu juntamente com outros 12 combatentes” do grupo jihadista, destacou.

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“Omar, o checheno”, cujo nome verdadeiro é Tarjan Tayumurazovich Batirashvili, tinha nacionalidade georgiana, segundo o Pentágono.

Conhecido por sua espessa barba ruiva, Omar al Shishani “ocupou várias responsabilidades na cúpula da organização militar do EI, entre elas o ministério da Guerra”, disse o porta-voz do Pentágono, Peter Cook.

Sua eliminação “afetaria a capacidade do EI de recrutar combatentes estrangeiro, especialmente na Chechênia e no Cáucaso”, e sua capacidade de “coordenar a defesa de seus redutos” em Raqa, na Síria, e em Mossul, no Iraque.

* AFP