Sinuelo desativa laticínio em Araquari após ação da Vigilância Sanitária

A direção do Grupo Sinuelo deciciu fechar o laticínio que funcionava na Granja Sinuelo, em Araquari, depois de ter uma série de produtos considerados impróprios pela Vigilância Sanitária Estadual.

Confira as informações de Joinville e região.

Em uma nota técnica emitida no dia 26 de agosto, a diretoria do órgão estadual alertou os consumidores para que não consumissem 15 produtos, entre queijos, iogurtes e manteiga, feitos na granja.

O problema, segundo a Vigilância Sanitária, é que os alimentos não foram submetidos ao processo de pasteurização, o que é exigido pelas normas sanitárias estaduais.

Embora tenha registro e toda a documentação emitida pela Vigilância Sanitária Municipal de Araquari, a Granja Sinuelo não tem um equipamento para pasteurizar o leite.

A pasteurização é um processo que submete um produto (principalmente o leite) a altas e baixas temperaturas. Com essa rápida variação de temperatura é possível matar os germes e bactérias existentes nos alimentos.

Esse processo só é possível em aparelhos pasteurizadores especiais, com controle de temperatura e pressão.

Segundo o gerente comercial Daivis Kasulke, o grupo já vinha repensando a produção.

– Desde o começo de agosto, já conversávamos com a Vigilância e decidimos fechar o laticínio – disse Kasulke.

As duas pessoas que trabalhavam diretamente na produção foram realocadas no próprio grupo. A Granja Sinuelo produzia cerca de mil quilos por mês de queijos, manteiga caseira, ricota e iogurte.

Os produtos eram comercializados nas lojas próprias instaladas junto aos postos nas BRs 101 e 280.