Representantes de centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores de Joinville e de Santa Catarina se reuniram na manhã desta sexta-feira para debater uma luta comum para todas as classes: os acidentes de trabalho.
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O encontro discutiu os detalhes do ato publico do Movimento em Defesa da Vida, Saúde e Segurança dos Trabalhadores (Movida), uma grande passeata agendada para o próximo dia 28 e que, segundo estimativas da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Santa Catarina (Fetiesc), deve levar para as ruas de Joinville mais de 2 mil pessoas das indústrias regionais.
– Nos últimos 12 anos, os sindicatos de SC e o Movida tem atuado no mercado de trabalho e no setor empresarial, tentando melhorar as práticas produtivas e garantir a humanização do trabalho. Chegou a vez de Joinville, e com os sindicatos locais abraçando a causa, esperamos um público recorde, o que deve sensibilizar a população -, explica o presidente da Fetiesc, Idemar Antônio Martini.
Para Martini, Joinville merece uma atenção especial por ser um dos maiores polos industriais do país, e por isso serão feitas visitas à Assembleia Legislativa e ao Tribunal do Trabalho em busca de apoio regional.
De acordo com Sabino Bussanello, coordenador do Movida, o número de acidentes é grande porque faltam ações preventivas e há carência de auditores para a fiscalização das empresas. E levantar essas bandeiras de uma vez por todas é a missão da passeata do dia 28, que também marca a lembrança do Dia Internacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, comemorado na mesma data.
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A chegada e concentração dos manifestantes está marcada para as 9 horas, na sede social do Sindicato dos Comerciários de Joinville. Em seguida, a marcha segue rumo à Prefeitura, onde lideranças do movimento entregarão às autoridades locais um documento oficial contendo as principais reivindicações.