Policiais civis ligados aos sindicatos da categoria cobraram do governo do Estado mais equipamentos e condições de trabalho em uma audiência na tarde desta segunda-feira, no Centro Administrativo.
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Na área operacional, as principais reivindicações foram a compra de coletes e a melhoria da infraestrutura das delegacias, além de uma ação rápida para prender os responsáveis por atentados a bases policiais e contra agentes da segurança.
O encontro envolveu representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Segurança Pública (Sintrasp) e Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol). Eles foram recebidos pelo coordenador da Coordenadoria Executiva de Negociação e Relações do Estado de Santa Catarina (Coner), Décio Vargas.
De acordo com Carlos Alberto da Silva, presidente do Sintrasp, a Polícia Civil precisa de mais 1,5 mil coletes balísticos, novos armamentos e melhorias de proteção na infraestrutura de algumas delegacias de polícia.
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– Em tese, há policiais vulneráveis em sua própria segurança – diz Carlos, sobre a falta de condições de trabalho.
Os policiais também apresentaram uma lista de reivindicações na área financeira, cujas propostas são tema de negociação com o governo desde o ano passado. Os pontos principais abordados foram as promoções de agentes e delegados e a antecipação da incorporação dos abonos.
A Secretaria da Administração informou pela assessoria de imprensa que as reivindicações serão avaliadas e discutidas. Não há data marcada para novo encontro entre as partes. Os sindicatos vão avaliar nos próximos dias a convocação ou não de assembleia geral.
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“Coletes vencidos devem ser devolvidos”
A compra de 600 novos coletes ficará para 2013, conforme o delegado-geral da Polícia Civil em Santa Catarina, Aldo Pinheiro D’Ávila. Ele recomendou aos policiais que estão com coletes vencidos que o devolvam.
Aldo afirmou que foram comprados e distribuídos recentemente dois mil novos coletes, o que faz com que todos os agentes da área operacional estejam protegidos.
Sobre os problemas de infraestrutura nas delegacias, o delegado admite a situação precária dos prédios, mas que a Delegacia Geral está estudando forma de solucionar as condições dos prédios mais críticos.
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