As entidades de classe emitiram uma nota de repúdio após o episódio de agressão à jornalista Rafaela Custódio no último domingo (1), em Santa Catarina. Ela fazia a cobertura da partida entre Criciúma e Brusque, no Estádio Heriberto Hülse, quando foi agredida por um torcedor do Tigre. A repórter do Portal Engeplus também foi ameaçada, e registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil.
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O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina (SJSC) manifestou repúdio pela agressão. Rafaela fotografava um chinelo que foi arremessado no campo, e nesse momento, foi empurrada e ameaçada pois a fotografia "poderia prejudicar o clube", segundo o agressor. O portal de notícias informou que o homem integra a relação de membros transitórios do Conselho Deliberativo do Criciúma Esporte Clube.
O SJSC manifestou em nota que "toda ação que possa representar cerceamento da atividade profissional de um jornalista é condenável, e o Sindicato discorda, frontalmente, que um jornalista deixe de exercer sua atividade em virtude dos interesses de quem quer que seja". A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) assina a nota em conjunto.
Antes de trazer o assunto à tona e divulgar a história, o Portal procurou o clube em busca de imagens das câmeras de monitoramento, porém não foi possível acessar o vídeo.
Em nota publicada na noite desta quinta-feira, o Criciúma disse que repudia qualquer tipo de violência, dentro ou fora do estádio, e que a agressão à jornalista foi inaceitável. O comunicado diz ainda que "o clube é totalmente contra qualquer tipo de agressão física ou moral, e nas nossas dependências, toma uma série de medidas preventivas afim de evitar este tipo de ocorrência". A note encerra informando que "o Criciúma faz questão de reafirmar que tem o máximo respeito pelo papel da imprensa na democracia no qual vivemos no Brasil".
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