Para o Sindicato dos Servidores de Joinville, a preocupação do prefeito Udo Döhler com o pagamento dos salários em dia a partir de março não passa de “terrorismo” antes das campanhas salariais – maio é o mês de reajuste, mas as negociações iniciam-se entre março e abril.
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“É certo que há uma crise financeira em curso, que afeta os municípios. No entanto, a Prefeitura ainda não conseguiu provar – nem neste ano nem nos anteriores – que não possui recursos para arcar com o salário de seus funcionários”, alega o sindicato.
De acordo com Udo, a programação financeira ainda não prevê na totalidade, a partir de março, os R$ 65 milhões mensais necessários para a folha.
A preocupação deve levar a novas medidas de contenção para manter os salários em dia, como ocorreu no final de 2015. “O crescimento do valor total da folha também não foge da normalidade”, afirma o Sinsej, lembrando que a despesa com pessoal está abaixo dos limites da Lei Fiscal. Em levantamento da coluna, o último balanço apontou o gasto com o funcionalismo em 48,66% da receita. O limite é de 54%.
Gratuito
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Em nota assinada em conjunto com outras entidades, o Sindicato dos Servidores de Joinville critica o reajuste da passagem de ônibus, válido a partir de segunda. “O transporte é um serviço público, que deveria ser gratuito e para todos”, alega o ofício, com críticas à qualidade do serviço.
Em Curitiba
Além de mais segurança para os frequentadores e tranquilidade para os moradores, o fechamento dos bares até a meia-noite facilita a coleta do lixo e lavagem da cidade, segundo o prefeito de Curitiba, Rafael Greca. A proposta ainda está em estudos na capital paranaense e é rechaçada pelos empresários dos setor.
Enfim, a LOT
Só nesta semana a Câmara de Joinville concluiu o envio ao Executivo do projeto da LOT, aprovado antes do recesso pelos vereadores. É que dois anexos, o 3 e o 6, precisaram ser enviados de novo porque houve necessidade de correções. Os textos estão em análise pela Procuradoria do município e devem ser sancionados nos próximos dias pelo prefeito.
Novos diretores
A Câmara de Joinville está com equipe de diretores praticamente montada. A direção-geral vai ficar com Juliano Will. Mariuza Ferreira vai comandar os assuntos legislativos e Ariel Gonçalves ficou com a diretoria administrativa. Charli Bardini continua no financeiro e a diretoria jurídica passará para Juliano Vieira. A diretoria de tecnologia fica com Israel Correa. São os cargos já definidos. Na comunicação, a cotada é Josi Tromm.
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Mais cargos
O novo governo de Araquari começou com criação de cargos. Depois de aprovar o refinanciamento de dívidas municipais, a Câmara de Vereadores deu sinal verde ontem para a reforma administrativa, com mudanças em várias secretarias. No saldo dos postos de confiança, foram criadas 28 vagas comissionadas. Hoje, o município tem cerca de 120 cargos de livre nomeação. A oposição lembrou que a promessa na campanha era de economia.
“Otimização”
O prefeito Clenilton Pereira (PSDB) garante que mantém a proposta de reduzir a folha de pagamento do funcionalismo. “Isso vai ocorrer. Com a nova estrututura, quero otimizar a atuação. Nem todos os novos cargos serão ocupados, mas estarão disponíveis se for necessário”, diz ele, citando como exemplo a equipe que vai cuidar das máquinas. “Hoje não temos quem acompanhe isso, vai para o oficina e não sabemos o que tem de ser feito”.
Nilson pode virar secretário
A Secretaria de Assuntos Estratégicos pode ser o destino de Nilson Gonçalves (sem partido). Com a confirmação de Leonel Pavan e de Vicente Caropreso como secretários estaduais, os suplentes Doia Guglielmi e Nilson deveriam assumir na Assembleia Legislativa. Só que o fato de Nilson ter deixado o PSDB teria criado uma resistência contra ele.
Meta era Assembleia
Assim, a saída seria colocá-lo em uma secretaria, já que deputado estadual só pode assumir cargos de primeiro escalão no Executivo. O atual secretário, o deputado federal licenciado Cesar Souza (PSD), retornaria para a Câmara em Brasília. A intenção inicial de Nilson era de voltar à Assembleia. Ele não foi localizado pela coluna na tarde de ontem.
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Não é o PSDB
Marco Tebaldi (PSDB) não se sente derrotado com o ingresso de Leonel Pavan e de Vicente Caropreso no governo Colombo. “O partido é contra a entrada e eles estão indo em posição pessoal, não é o PSDB que está aderindo”, diz o deputado federal, defensor que os dois futuros secretários se licenciem do PSDB enquanto estiverem no governo.
Ainda é cedo
Na Câmara de Joinville, tem gente surpresa com vereadores que já estão abrindo mão do carro alugado: o contrato de locação terminou no ano passado e não há veículo à disposição. Portanto, não há carro a dispensar. Tal providência só poderia ser tomada quando a Câmara decidir, se isso acontecer, alugar novamente.
De portas abertas
Uma das primeiras providências de Ninfo König (PSB) na Câmara de Vereadores de Joinville foi mandar deixar a porta do gabinete aberta durante o expediente. E a persiana da área envidraçada tem de ficar erguida para que pessoal que passa do lado de fora veja que tem gente lá dentro.
Cortes em São Francisco
A reforma administrativa de São Francisco do Sul deverá ser a mais expressiva em cortes. As 21 estruturas de primeiro escalão, a maioria formada para secretarias, serão transformadas em 12 pastas. O número de cargos de confiança, estimados em torno de 230, vai cair para um número em torno de 100 a 120 vagas. Nesta semana, todos os comissionados (nomeados ainda no governo anterior) foram exonerados. Parte do colegiado já foi nomeada.
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“Estou triste”
Os detalhes da reforma serão apresentados hoje pelo prefeito Renato Gama Lobo (PSD) aos vereadores. “Estou triste e desgostoso, a Prefeitura é a principal empregadora e movimenta a economia, mas não tenho como não fazer a reforma”, diz Renato. São Francisco enfrenta queda nos royalties do petróleo há dois anos e há previsão de queda no ICMS em 2017. O orçamento encolheu 21% para este ano.
Os cortes
A reforma administrativa do governo Udo a ser encaminhada à Câmara ainda em janeiro vai cortar pelo menos 50 cargos, hoje distribuídos pelas seis fundações e a Amae, estruturas a serem extintas. Se a tesourada se confirmar, a metade dos postos de confiança atuais da fundações terá sido eliminada. A agência perde oito cargos de confiança.
“É demais”
Udo teria até se surpreendido com o primeiro esboço que recebeu da reforma, achou que tinha cortes demais na estrutura. E mesmo uma Câmara aparentemente dócil neste início de legislatura não aprovaria uma tesourada tão profunda. Por isso, o projeto está passando por novos ajustes.
Rastreado
Já transformado em tema de relevância neste início de mandato dos vereadores de Joinville, o uso de carros alugados poderá ser rastreado se for aprovada proposta de Natanael Jordão (PSDB). O vereador quer a adoção do sistema para facilitar a fiscalização da utilização dos veículos.
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Qual é a conta?
Integrante da base aliada, Richard Harrison está pedindo esclarecimentos sobre o reajuste da passagem de ônibus em Joinville. O vereador do PMDB quer saber por que a passagem vai passar de R$ 3,70 para R$ 4 a partir de segunda.
Para não jogar no rio
Para evitar vandalismo, as lixeiras em instalação na área rural de Joinville são de concreto.
Na fila
Nem todos os assessores de vereadores não reeleitos em Joinville foram exonerados porque há necessidade de exames médicos ainda não realizados. Mas até a semana que vem saem as exonerações.
Bola de cristal
Os carros vão gerar o primeiro atrito interno na Câmara.