O sindicato mundial de jogadores profissionais de futebol (Fifpro) denunciou, em um vídeo, as “horríveis condições de trabalho” nas obras da Copa do Mundo do Catar-2022.
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— As condições de trabalho no Catar são cruéis (…) Eles (os trabalhadores estrangeiros) trabalham como escravos. O futebol não pode aceitar isto — afirma Tom Hogli, jogador norueguês, em um vídeo de pouco mais de dois minutos de duração.
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— Milhares de trabalhadores devem morrer por quatro semanas de futebol? —, questiona o meia dinamarquês William Kvist.
— Podemos evitar uma situação assim no Catar se a Fifa respeitar as normas (…) para que os estádios e as outras sedes do Mundial sejam construídos em condições de respeito aos direitos dos trabalhadores — declara Mads Oland, diretor do sindicato dos jogadores dinamarqueses (Spillerforeningen) e membro do conselho de direção do Fifpro.
A escolha do Catar como sede da Copa de 2022, anunciada no final de 2010, gerou polêmica desde o início. O pequeno, mas rico, país do Golfo é muito criticado pelas condições de trabalho dos estrangeiros que atuam nas obras do Mundial.
Atualmente, 5.100 estrangeiros trabalham nas obras da Copa do Mundo, número que deve chegar a 36.000 até 2018.
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* AFP