O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) informa que todos os lotes identificados com problema de adulteração foram retirados do mercado e não se encontram mais à disposição do consumidor. Em nota, a entidade garante que os estoques disponíveis no varejo estão aptos para o consumo humano.

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“O sindicato, cujas indústrias associadas foram prejudicadas pela adulteração, acompanha desde o início o trabalho realizado há meses pelo Ministério da Agricultura e Ministério Público, mantido sob sigilo pelas autoridades em razão da natureza da investigação”, diz a nota emitida pelo Sindilat.

Na manhã desta quarta-feira, o Ministério Público deflagrou uma operação contra atravessadores que adicionariam ureia no leite, a fim de mascararem a adição de água de poço no alimento. Análises de leite cru identificaram a presença de formol, substância cancerígena da ureia, no material.

A operação Leite Compensado cumpre cerca de 10 mandados de prisão e oito de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Ibirubá, Guaporé e Horizontina. Até as 9h, oito pessoas haviam sido presas.

A investigação, comandada pela Promotoria de Justiça Especializada Criminal, em conjunto com a de Direito do Consumidor e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, identificou cinco empresas de transporte de leite suspeitas de adulterarem o material antes de entregá-lo às indústrias.

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