Principal campeonato depois da Olimpíada de Londres, a Liga Mundial reuniu novamente os finalistas dos Jogos do ano passado. E o filme se repetiu. Com sobras, a Rússia venceu a Seleção Brasileira e faturou o tricampeonato do torneio (foi campeã em 2002 e 2011) ao vencer por 3 sets a 0, parciais de 25 a 23, 25 a 19 e 25 a 19 no Ginásio Islas Malvinas, em Mar del Plata (ARG).
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Esta foi a sexta vez que Brasil e Rússia decidiram o título da Liga. Com a vitória de hoje, o retrospecto está empatado em três a três. Curiosamente, o último título dos brasileiros foi em cima de seus novos algozes, em 2010.
– Temos que reconhecer, (os russos) foram superiores. Quando você deixa eles abrirem uma larga vantagem no set fica muito dificil (reverter) porque eles forçam muito o saque. Eu acho que tem que ter paciência, a gente está buscando um novo entrosamento, um novo grupo, é aprender com essa derrota – disse o levantador Bruninho em entrevista ao Sportv.
Nesta edição, os times já haviam se enfrentando na primeira rodada da fase final. Na ocasião, os russos venceram por 3 sets a 2.
Dante, que havia se machucado durante a semifinal contra a Bulgária, se recuperou e começou como titular. Já Leandro Vissotto, que não participou dos dois jogos anteriores, um edema no tendão patelar do joelho esquerdo, seguiu com Wallace como seu substituto.
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O Brasil começou o jogo se impondo e rapidamente abriu 5 a 0 após bloqueio de Lucarelli, o que obrigou o técnico Andrey Voronov a paralisar o set, e a tática deu certo. Mesmo cometendo dois erros em sequência, a Rússia igualou no 7 a 7 e dessa vez foi Bernardinho que interrompeu a partida.
Apesar dos muitos erros, a Rússia conseguiu fazer 15 a 11. O Brasil diminuiu a vantagem para um ponto pouco depois e empatou na reta final e virou no 21 a 20. Só que desta vez foi a vez do Brasil falhar em sequência e dar para a Rússia o set-point, confirmado em bloqueio de Muserskyi, que finalizou a parcial em 25 a 23.
A Rússia começou melhor no segundo set. Ao fazer 6 a 2, Bernardinho pediu tempo para evitar o abatimento da equipe e o Brasil diminuiu para um ponto no 8 a 7. Nicolay Pavlov era a principal dor de cabeça da defesa brasileira, que viu os rivais novamente abrirem cinco pontos de diferença e encaminharem a vitória na etapa. O Brasil esboçou uma reação, mas não conseguiu para a Rússia, que fechou a parcial em 25 a 19.
Na etapa decisiva, os russos se mantiveram melhores e com o passar do tempo as possibilidades do Brasil diminuíam. Em dois lances sequidos, Pavlov fez 11 a 4. A Rússia preservou a longa vantagem até o fim do set, quando Pavlov marcou e confirmou o tricampeonato do país com o 25 a 19.
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