A Prefeitura de Florianópolis e o governo de Santa Catarina realizaram simulação de acidente na ponte Pedro Ivo Campos, com inversão na Colombo Salles neste sábado (3) à tarde, para testar o congestionamento no local. Com previsão de duas horas de duração, a ação foi mais rápida do que se imaginava: em 59 minutos o trânsito voltou ao normal.

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Durante a reversão, iniciada às 15h06min, os veículos se acumularam e formam uma longa fila na Avenida Gustavo Richard, para deixar a Ilha. Por volta das 15h40min a fila chegava até quase o túnel. Logo após às 16h, a operação foi encerrada, com retirada de cones e desmobilização das equipes acionadas para realização do trabalho.

O secretário adjunto pela pasta de Infraestrutura e Mobilidade do Estado (SIE), Alexandre Vieira, afirmou que os testes foram bastante proveitosos.

— A gente venceu mais uma etapa dentro do plano de contingenciamento. A partir dos dados coletados hoje, faremos novos ensaios e modelação de cenários, para que a gente avalie cada impacto e estabeleça protocolos a serem seguidos quando necessário e para que a gente possa utilizar a faixa reversível como medida para mitigar o impacto na mobilidade.

O comandante da Guarda de Trânsito de Florianópolis, Ivan Couto também concordou com o resultado. Para ele, o trabalho mostrou que ainda há pontos que podem melhorar.

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— Ficamos bastante satisfeitos com o teste. Precisamos quantificar, avaliar alguns pontos que já percebemos que precisa de certo afinamento, mas o que nos propomos a fazer foi concluído de forma extremamente exitosa — ponderou.

O comandante esclareceu que o próprio teste pode servir de exemplo em uma situação real, por já se ter a dinâmica de como fazer para melhorar o trânsito de quem chega na Ilha ou sai dela, pela inversão, de forma segura e fluída.

— Tentamos identificar quanto tempo demoraria a sinalização, mobilização de um agente, quando ele chega numa situação ocorrida na ponte. Vamos colocar no papel tudo que executamos e esse documento vai definir a atuação dos agentes em determinada situações.

Também presente durante o teste, o coronel Sandro Nunes, da Defesa Civil do Estado explicou que os planos de contingência têm por objetivo treinar todas as instituições que vão participar de eventos em que ocorra um desastre ou situação diversa da realidade.

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— Então nosso objetivo foi cumprindo neste plano de contingenciamento que é especificamente da ponte. Conseguimos avaliar e acertar possíveis erros e falhas e, com isso, gerar um produto de qualidade ao cidadão que vem a Santa Catarina — concluiu.