A ginasta Simone Biles disse que o abuso sexual que sofreu de um ex-médico da equipe americana pode ter afetado seu desempenho nas Olimpíadas de Tóquio. Durante a competição, ela desistiu de finais por problemas de saúde mental.
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Em entrevista ao Today Show na quarta-feira (4), a atleta disse que crime pode ter servido como gatilho durante os Jogos de Tóquio.
— Agora que penso nisso, talvez, no fundo da minha cabeça… Provavelmente, sim, porque existem certos gatilhos que você desconhece e eu acho que isso pode ter [me afetado] — disse.
O ex-médico é Larry Nassar. Ele foi condenado há 175 anos de prisão após mais 300 denúncias de assédio sexual. Entre as vítimas estavam ginastas famosas, como Gabby Douglas, Aly Raisman, Jordyn Wieber e McKayla Maroney.
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Ele atuou por mais de 20 anos junto à delegação americana. Em 2018, Simone Biles admitiu que também era uma das vítimas.
— Ainda temos que proteger os atletas e descobrir por que isso aconteceu, quando e quem sabia — explicou a atleta.
Biles abriu mão de participar das finais de salto, solo, barras assimétricas e da individual geral. A ginasta participou da final da trave e conquistou a medalha de bronze.
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