Uma vez por ano os 40 metros de tecido tactel é estendido sobre a multidão, colorindo de vermelho, amarelo, verde, azul e roxo a avenida Beira-Mar Norte, na região Central de Florianópolis. Nos outros dias, todo aquele pano permanece dobrado e ensacado, guardado numa sala do quinto andar de um prédio comercial, no Centro da Capital.
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>> Confira a cobertura do DC sobre a Semana da Diversidade
Esta semana, pela primeira vez, a bandeira, símbolo máximo da Semana da Diversidade, foi desenrolado e aberto em um dos cômodos da sala. O objetivo era deixar que a equipe do Diário Catarinense a fotografasse. Normalmente, todo aquele pano é recolhido logo após o desfile, levado direto para a lavanderia e depois guardado, já dobrado.
– Depois disso ele é cuidado como uma relíquia para que esteja certinho para o ano seguinte – explicou a coordenadora da 7ª Parada da Diversidade de Florianópolis, Selma Light.
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A bandeira é a mesma desde a primeira Parada. Ela foi comprada e veio de Blumenau.
– No dia da Parada a bandeira é levada por volta das 10h, para a Beira-Mar. Levamos com uma caminhonete. Ela fica guardada até a saída dos trios – contou Selma.
No desfile, a bandeira vai logo depois do primeiro trio. Os 40 metros de tecido são disputados por todos que querem fazer uma foto embaixo da bandeira.
– A foto fica linda! E é a principal imagem da Parada – concluiu a coordenadora.