O resultado de 2 a 1 sobre o São Paulo trouxe mais um marco significativo para o Criciúma, que conquistou a terceira vitória consecutiva – segunda fora de casa. A confiança aparece nos sorrisos dos atletas, que embarcam de volta para Criciúma com seis pontos na bagagem.

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A crescente depois de um mau momento em um campeonato não é inédita para o Criciúma nesta temporada. Com o mesmo esquema de três atacantes, o time revive a retomada empreendida pelo ex-técnico Vadão no Catarinense. Sílvio Criciúma relembra que, quando comandou a equipe interinamente em março, contra o Camboriú, já usou o 4-3-3 no segundo tempo. Segundo ele, o que fez a formação voltar a funcionar foi, principalmente, a dedicação, mas também o entrosamento dos atletas.

– Naquele jogo contra o Camboriú, no segundo tempo, eu já usei dessa forma. O Vadão, na sequência, depois de perder um jogo ou outro, contra o Juventus colocou dessa forma e o time fez oito gols. E aí veio o entrosamento desses atletas. No time que venceu o Coritiba, eram três somente que não estavam na fase final do Catarinense, que foram os melhores jogos desse esquema do Criciúma. Não é por acaso que os resultados estão acontecendo, mas principalmente pela aplicação dos atletas – elogia ele.

Sílvio continua invicto no comando interino do time. Mas ele aponta que as batalhas não foram fáceis. Ele acredita que o Criciúma tem mostrado qualidade ao contornar a pressão dos adversários.

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– Foi com dramaticidade e eu já falei na primeira vez, quando assumi interinamente lá contra o Coritiba, que uma equipe quando toma pressão e sai dela de qualidade é porque está se fortalecendo. Não vou dizer que o jogo foi controlado, foi com emoção, bola passando de um lado para o outro, chutando de fora da área, mas aquela situação clara de empate não teve. Assim como no jogo do Coritiba, que estava 2 a 0 pra nós, tomamos o gol ali na metade do segundo tempo. E o time não sentiu, tivemos ainda posse de bola. E não foi por acaso, nós fizemos treinamentos de posse de bola. Independente disso, mesmo que estivesse 0 a 0, a gente precisava ter posse de bola para provocar o São Paulo a errar. Então foi uma vitória completa – celebra.

Satisfeito com seu trabalho, o ex-zagueiro permanece como treinador até domingo, contra o Botafogo.

– Eu sei me posicionar como profissional. Como auxiliar eu auxilio e como treinador, interino, mas com o comando, tem algumas coisinhas que eu posso fazer. A bola parada, que foi mudada, que eu achei melhor como está sendo. Acho que os resultados que estão mudando, os atletas tão com confiança cada vez mais. Vamos lutando – conclui.