O colunista do Diário Catarinense e comentarista da CBN/Diário e RBS TV apurou, com exclusividade, esta manhã, que o presidente do Criciúma, Antenor Angeloni, determinou: Sílvio Criciúma não é mais técnico interino.
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O treinador, que assumiu na vaga de Vadão, encantou o presidente com seu trabalho a curto prazo e ficará até o final do ano no cargo.
– Nossos técnicos regionais sabem tanto quanto os famosos do Brasil e custam bem menos, têm capacidade, experiência, conhecimento – elogiou Angeloni em bate papo exclusivo com Roberto.
No Debate Diário, da CBN, mais informações e amanhã, na coluna do Diário Catarinense, um papo exclusivo com o presidente.
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Crescente com esquema de três atacantes
O resultado de 2 a 1 sobre o São Paulo trouxe mais um marco significativo para o Tigre, que conquistou a terceira vitória consecutiva – segunda fora de casa. A confiança aparece nos sorrisos dos atletas, que embarcam de volta para Criciúma com seis pontos na bagagem.
A crescente depois de um mau momento em um campeonato não é inédita para o Criciúma nesta temporada. Com o mesmo esquema de três atacantes, o time revive a retomada empreendida pelo ex-técnico Vadão no Catarinense.
Sílvio Criciúma relembra que, quando comandou a equipe interinamente em março, contra o Camboriú, já usou o 4-3-3 no segundo tempo. Segundo ele, o que fez a formação voltar a funcionar foi, principalmente, a dedicação, mas também o entrosamento dos atletas.
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– Naquele jogo contra o Camboriú, no segundo tempo, eu já usei dessa forma. O Vadão, na sequência, depois de perder um jogo ou outro, contra o Juventus colocou dessa forma e o time fez oito gols. E aí veio o entrosamento desses atletas. No time que venceu o Coritiba, eram três somente que não estavam na fase final do Catarinense, que foram os melhores jogos desse esquema do Criciúma. Não é por acaso que os resultados estão acontecendo, mas principalmente pela aplicação dos atletas – elogia ele.
Sílvio continua invicto no comando do time. Mas ele aponta que as batalhas não foram fáceis. Ele acredita que o Criciúma tem mostrado qualidade ao contornar a pressão dos adversários.
– Foi com dramaticidade e eu já falei na primeira vez, quando assumi interinamente lá contra o Coritiba, que uma equipe quando toma pressão e sai dela de qualidade é porque está se fortalecendo. Não vou dizer que o jogo foi controlado, foi com emoção, bola passando de um lado para o outro, chutando de fora da área, mas aquela situação clara de empate não teve. Assim como no jogo do Coritiba, que estava 2 a 0 pra nós, tomamos o gol ali na metade do segundo tempo. E o time não sentiu, tivemos ainda posse de bola. E não foi por acaso, nós fizemos treinamentos de posse de bola. Independente disso, mesmo que estivesse 0 a 0, a gente precisava ter posse de bola para provocar o São Paulo a errar. Então foi uma vitória completa – celebra.
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