Um pênalti tardio impediu que o Avaí derrotasse o Vasco em pleno Estádio São Januário na noite da última quarta-feira, no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil. Já nos acréscimos da partida, aos 47 minutos da etapa final, o árbitro Wilson Luiz Seneme viu pênalti de Gustavo Bastos em Élton, que teria sido puxado pelo braço. Diego Souza cobrou e estabeleceu o empate em 1 a 1.

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Após o apito final, ainda no gramado, os jogadores do Leão lamentaram bastante o lance, como foi o caso do volante Marcinho Guerreiro:

– Foi desatenção. Ia acabar o jogo 1 a 0 para nós, não pode tomar gol. Nosso time estava bem, marcando certinho e tomamos um gol que pode pode complicar. Mas não está ruim, não.

Questionados se foi ou não pênalti, William e Marquinhos preferiram não polemizar:

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– Não cabe a mim julgar e falar se foi ou não – definiu o primeiro.

– Os dois se abraçaram dentro da área e o juiz marcou pênalti. Mas a gente tinha que ter eliminado o cruzamento – completou o capitão do time.

Já o técnico Silas preferiu apoiar a decisão de Seneme:

– Qualquer outro árbitro daria o lance anterior (envolvendo Renan e Ramon), ele foi corajoso e não deu. No lance ali (do pênalti) parece que teve um puxãozinho de leve, se ele viu, viu bem. Não tem que recriminar. Dei parabéns a ele, porque apitar aqui em São Januário não é fácil. O jogo foi definido dentro de campo, não teve interferência da arbitragem.

Por fim, o jovem goleiro Renan deu uma declarção madura para colocar fim à polêmica:

– Foi um lance muito rápido. Quando a bola subiu, só deu tempo de eu sair e dar um soco na bola. Se foi pênalti, parabéns ao Seneme. Se não foi, não adianta mais lamentar.

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