O técnico Silas não saiu nada satisfeito com o trabalho da arbitragem na derrota do Avaí para a Chapecoense, por 3 a 1, neste domingo, pelo primeiro jogo da final do Campeonato Catarinense. Expulso no intervalo da partida no Estádio Índio Condá, em Chapecó, o treinador não poupou nas críticas contra o assistente Carlos Berkembrock, que afirmou ter sido agredido verbalmente pelo comandante do Leão.
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– Eu quero saber o que o bandeirinha vai colocar na súmula, porque eu não falei nada para ele (…) Ele vai ter que mentir para me acusar – declarou na entrevista coletiva após a partida.
– Só falei pra ele que o gol da Chapecoense estava impedido. A televisão já falou. Isso é agressão?
Indignado, o técnico do Leão também disparou contra o árbitro José Acácio da Rocha:
– Eu acho que o Acácio foi muito frouxo, porque ele estava junto comigo e com o Ovelha (o técnico da Chapecoense também foi expulso por reclamar de uma penalidade que não teria sido marcada). Ele é o árbitro e um bandeira não pode tirar a gente assim de uma decisão e ficar por isso mesmo. Um bandeirinha que é da Fifa e não aguenta a pressão de uma final não pode bandeirar mais não, está incapacitado.
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Título ainda não está definido
Uma vez dada a bronca, o treinador comentou o desempenho da equipe de Florianópolis no confronto fora de casa.
– A contusão do Marquinhos foi um momento ruim para gente, mas o time não se abalou com isso. Sofreu o gol e, em seguida, fez um. Depois, no segundo tempo, até os 26 minutos, foi um jogo muito igual, os times atacaram pouco. Dali pra frente, a Chapecoense achou o gol em uma jogada boa do Thoni. Depois, eu abri o time, pois já não importava mais se eram dois, três ou quatro (gols de diferença) e tomamos outro.
Mesmo com o resultado negativo neste domingo, Silas acredita que o título do Estadual deste ano ainda não tem dono:
– Não conseguimos uma vantagem, mas a final ainda está longe de ser definida. Mesmo se tivéssemos ganhado o jogo aqui (em Chapecó), íamos jogar para ganhar também lá (na Ressacada) – finalizou.
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