Um dos pontos que chamou a atenção na goleada do Avaí sobre o Criciúma foi a defesa azurra, que não tomou gol. O goleiro Eduardo Martini fez apenas uma defesa importante durante o clássico. Mas por que em um jogo o time leva cinco gols (da Chapecoense) e, no outro, nenhum? Para o técnico Silas, a estratégia montada foi um dos fatores.
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Após o jogo, o treinador ressaltou que a defesa jogou melhor.
– O Kempes e o Zulu (atacantes do Tigre) não conseguiram dominar uma bola e virar, coisas que estavam acontecendo. Armamos um esquema para dar proteção a eles e funcionou. Aliado a isto tem o espírito de luta e a forma como os jogadores encararam o clássico.
O esquema armado diz respeito à compactação da equipe. Quando o Criciúma tinha a posse de bola, os atacantes azurras William e Lima voltavam até o meio campo, um em cada ala, enquanto Marquinhos permanecia no centro.
Os laterais, por sua vez, faziam uma linha com os zagueiros. Com o Avaí compactado, o Tigre mal conseguiu chegar ao gol de Eduardo Martini. Mas para o técnico Silas, a preparação física também foi importante.
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– O Turatto e o Emerson marcaram de perto, assim como os laterais e os volantes. Não tem como jogar futebol sem marcar de perto. Mas só podemos fazer isso com um condição física plena.