Comedido, o técnico Silas não quis comemorar nada antecipadamente. Apesar da vitória de 2 a 0 fora de casa no clássico Gre-Nal 380, disputado nesta tarde de domingo no Estádio Beira-Rio, o treinador gremista preferiu lembrar que o título ainda não foi conquistado.

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Silas atribuiu ainda a vitória aos jogadores, e chamou o grupo do Grêmio de “família”:

– Treinador não ganha jogo. A gente se encontrou. Alguns jogadores se encontraram. Assim como o Mário debutou em Gre-Nal, o Neuton entrou e parecia que jogava há um ano. O Rochemback entrou e deu o passe para o segundo gol. É uma família, ainda não está pronto, mas estamos evoluindo. Isso será aumentado porque foi no Beira-Rio, parece que há muito tempo não vencíamos aqui. Mas é só o primeiro jogo. Ganhando ou perdendo aqui, não estaria nada terminado.

O treinador do Grêmio destacou ainda que o grupo é tão qualificado quanto o do Inter. Sempre com a ressalva da vantagem que ele não considera definitiva.

– Para jogar no Grêmio todo mundo tem de ser protagonista. Cada um faz a sua parte, não pode ser mais um. O Hugo entendeu isso, e foi muito bem. Fez um grande jogo. Assim como o Inter, o Grêmio também tem um grande elenco. A vantagem é boa, mas não é definitiva – avalia.

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Ele também lembrou a hostilidade que sofreu da torcida do Avaí para comemorar a volta por cima.

– Eu acho errado, mas infelizmente aqui no Rio Grande do Sul é assim. Eu não tenho como entrar em campo e jogar. Eu tenho que definir o time e torcer para o Neuton fazer um bom jogo. Em caso de derrota fica muito pesado para o treinador em Gre-Nal. Para mim esta semana foi difícil, porque fui muito humilhado em Santa Catarina. Eu sofri muito de quarta-feira para cá. Estou muito contente agora – conclui.