Quando recebi a tarefa de cobrir o show que abriu a turnê On The Run na América do Sul, me senti contente como poucas vezes na vida. Ia assistir em Montevidéu ao show de Paul McCartney, meu ídolo há muitos anos.
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Desde o início dos anos 1980, quando tinha sete anos, ouvia toda noite de sexta-feira, na companhia do pai, em Blumenau, o programa Beatles Forever, apresentado na rádio Atlântida pela jornalista Ananda Apple. Então, tive um privilégio que poucas vezes tem um repórter: não precisei me preparar muito para cobrir o fato. Li muito sobre os Beatles e Paul durante esses 36 anos de vida, e já havia assistido à apresentação dele em Porto Alegre, em 2010.
A diferença é que agora, fui beneficiado por um daqueles privilégios que vez ou outra surgem com o ofício, assistir à apresentação a não mais do que 12 metros de McCartney. Assim, pude ter outra percepção do artista, da banda e do palco. Me assustei com o barulho e o calor provocados pelo show pirotécnico que acompanha Live and Let Die, e observei novos detalhes que haviam passado despercebidos no show anterior. Trabalhando, vivi uma noite inesquecível da minha vida.
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