A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abriu nesta terça-feira (20) processo disciplinar contra o aluno flagrado fazendo sexo durante uma aula on-line. A iniciativa partiu da coordenação do curso de Administração.
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> Cena de sexo durante aula da UFSC é ‘lamentável incidente’, diz Centro Acadêmico
O caso ocorreu durante uma aula ministrada na última sexta-feira (16), mas o vídeo circulou nas redes sociais durante o fim de semana. As imagens ainda mostram a professora parar a aula visivelmente constrangida e tirar o link em que a turma estava conectada do ar.
A abertura do procedimento foi formalizada durante a manhã desta terça, com a publicação da portaria que nomeia três professores como responsáveis pela comissão que discutirá o assunto.
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O próximo passo é dar ciência ao aluno e, a partir da notificação, ele terá prazo de 48 horas para apresentar provas ou testemunhas de defesa. O estudante pode ser advertido ou até expulso da instituição, conforme previsto na Resolução Normativa número 17 do Conselho Universitário.
Assista ao vídeo que gerou polêmica nas redes sociais
Aluno é flagrado fazendo sexo durante aula da UFSC. Entenda o caso: https://t.co/aLWUhjQ4jS pic.twitter.com/HP8fALMTmK
— Hora de SC (@horasc) April 18, 2021
Lamentável incidente
Durante a videochamada do curso de graduação de administração, na última sexta-feira, um dos estudantes da turma deixou a câmera ligada enquanto fazia sexo.
Desconfortáveis, a professora e os alunos precisaram interromper a transmissão da aula.
– Não sei o que eu faço numa situação dessas. A única câmera ligada eu acho que é a câmera que não deveria estar ligada. É constrangedor, evidentemente. A gente está gravando, inclusive, essa aula – disse a educadora durante a situação.
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O compartilhamento do vídeo foi condenado pelo Centro Acadêmico de Administração (CAAD), que também classificou o episódio como um “lamentável incidente“, em nota divulgada na noite do último domingo (18):
O centro representante dos alunos também se disse “contra qualquer ato de desrespeito que ocorra em sala de aula” e ressaltou que “fazer registros de aulas online sem permissão prévia além de ser um ato ilegal, é antiético com aqueles que estão sendo expostos sem a devida ciência”.
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